quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Boa Noite a todos... aí em baixo...

Sentei-me no meu baloiço... tenho um pendurado no alpendre... tem forma de lua... quando olho para um lado vejo o mar... posso sentir os cabelos ao vento... posso ver-me a correr de mãos dadas pela areia, com os pés descalços... do outro tenho um pinhal... e por muito que olhe, não há mais do que árvores, um rio ao fundo... eu sentada com o meu livro... paz...
*
Hoje é um dia normal não é?! Então porque é que não há ninguém no escritório?! Porque é que chove!? Porque é que eu não me sinto eu?!... Porque é que tenho vontade de chorar?!...
*
As coisas nunca correm como queremos... O segredo é, mesmo assim, conseguir ser feliz...
Por isso mesmo... e porque hoje é um dia como qualquer outro...
Feliz 2009...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Bom Natal...

Pois é... O Pai Natal este ano... surpreendeu-me!
Trouxe-me a única coisa que não pedi... A única coisa que me podia fazer feliz... Que me podia voltar a fazer ser eu. E mesmo que... mesmo que nada... a verdade é que me fez muito feliz.
*
E ele há coisas mesmo MESMO realmente surpreendentes!! :) [marie... nem vais acreditar :P um regresso ao passado estranho... uma história do arco da velha... vou descer assim três pontos ou quatro ou cinco ou mesmo seis pontos na tua consideração...]
:)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

...

Um dia li... "A partir do momento em que somos vistos, não podemos olhar. Olhar é ter um movimento de curiosidade para, por, é descer. Nenhuma pessoa olhada vale o olhar sobre ela. É sempre desonroso."
*
E acrescento... Há pessoas que não merecem sequer olhar para nós.
*
Concluo agora que não mereceste cada um dos meus olhares. Cada segundo da minha atenção. Não mereceste pisar o mesmo chão que eu, partilhar os mesmos lençóis... respirar o mesmo ar.
*
Desiludiste-me [e estou certa que ainda te lembras do significado desse sentimento]...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Estou de volta.
E é bom estar de volta! :)
[já há prendas de Natal para todos outra vez!!]

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hmmmmm... vida estranha...

Ando com esta frase entalada na garganta há séculos... "Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas"... d'"O Principezinho"...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dezembro...

"At any given moment the brain as 14 billion neurons firing at a speed of 450 miles per hour. We don't have control of a most of them"
(Anatomia de Grey, S.3,E.2)
E acho que com esta frase traduzo todo o meu estado de espírito. Traduzo o que sou, o que não controlo e o que não quero controlar.
A verdade é que esqueci o Tiago (mas os 50 Euros não), mas não esqueci o avô. E fez ontem um ano que perdi os dois.
E porque não controlo os neurónios, e consequentemente não me controlo a mim própria, não controlando, também, por uma qualquer conjuntura estranha e sádica, os dias do calendário, que demonstram ser inconsequentes e injustos, mas ao menos coerentes na forma em que se demonstram dias terribilis, vulgo non gratos, ontem perdi também o V.
Assim, dia 8 de Dezembro pode representar nos próximos anos, ou um dia a não existir, ou um dia de comemoração fúnebre, com cálices de sangue à mesa, para celebrar a vida sentimental dramática e desditosa que em sorte me calhou.
E depois, coincidência das coincidências... Dezembro "suele" ser um mês frio...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Merd@

Ao dia 2 recomeça a contagem. Sou uma fraca. Uma verdadeira fraca. Pedi desculpa. Chorei. Odiei-me. Depois uma pessoa pergunta-se para quê ter coração?! E uma pedra no lugar dele não? Ok... voltamos então ao dia 0. ZERO. Isto numa tentativa de mostrar a mim mesma o quão horrível posso ser. O D E I O - M E.
That's all.

sábado, 6 de dezembro de 2008

À beira do dia 2

No dia 1 senti-me terrível.
Só queria que chegasse o dia 2.
Sem ti.
*
No dia 1 senti que para passares tanto tempo sem dizer nada era porque provavelmente tinhas mesmo razão. Oh bolas... porque é que fingimos sempre que é diferente, deixamo-nos levar pela incerteza da análise dos sinais... olhamos as coisas através do véu da beleza... Depois... isso... ao fim do dia 1 caí na real. Vi o Psicosis outra vez. Eu não sou assim. E não te disse nada. Depois vi "O Diário da Nossa Paixão"... escolha que me pode demonstrar o meu estado psicológico. Se tinha dúvidas, deixei de as ter. Ouvi Pink Floyd na rádio "We're just two lost souls swimming in a fishbowl..."... Depois vi a chuva... E finalmente voltei a enterrar-me no sofá.
A verdade é que o dia passou. Troquei muitas mensagens... O fim da tarde passou. Até a noite... pouco a pouco... vai passando... "Sabes... a minha vida sentimental era uma lástima tão grande que abdiquei dela".
*
E por fim eu diria... a palavra que indecentemente me roubaste, e que, sem dó nem piedade, sem pensar no quanto me estavas a magoar na altura, me atiraste à cara no meio de uma multidão em fúria... "Gelei"

:)

Voltou a Anatomia de Grey... :)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Não gostas de ler? Então lê!

E li... à noite, li o Papillon, como me recomendaste... durante o dia, estou a ler o "Vem Comigo", de Nadine Gordimer. Depois... depois também vi o Psicosis, do Hitchcock... acabei de ver a primeira temporada do CSI Las Vegas... comecei a bordar um tapete em arraiolos.
De manhã vim por um caminho diferente para o trabalho...
E assim, aos bocadinhos, vou tentando redireccionar as coisas... dar-te o tempo que me pediste.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Tu deste tudo, eu joguei, arrisquei e perdi", Da Weasel

Depois, já não voltas?, perguntaste me tu...
Hmmmm... como é suposto não voltar?! Nunca me fui embora... E não vou... Uma das imagens mais marcantes que tenho é, em Varsóvia, passear pelas ruas da cidade, e sentir que estava a passear em cima de ruínas... é estranho... parece que sentimos os barulhos, a vida... tudo o que restou da cidade... mais uma vez me sinto nessa posição... Pediste para destruir, porque depois tu reconquistavas... não consegui deixar de cair nessa tentação. Destruí na esperança de que tu um dia viesses construir outra vez... no entanto... não abandonei... continuo às voltas pelo nosso mundinho que, tal como foi feito em Varsóvia... espero que um dia consigas pôr, à semelhança daquilo que era, exactamente igual... Demasiadamente bom...
Depois... depois disseste-me... "sabes quantas vezes me disseste que era a última sms?"... Nop... nem me interessa... nunca vai ser a última... em cada sms que eu te mande vou ter sempre a esperança de que seja apenas a primeira... ["hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."]...
Mais... e o mais importante... não queiras fazer de mim o que não sou. E não vou voltar a mandar sms por mim [destruí o nosso mundo, lembras?!]... não vou voltar a pedir-te para estar... no entanto não vou deixar nunca de me preocupar contigo. De estar perto as vezes que sentir que tu precisas... Eu disse-te, naquele dia, na Serra, ao por do sol... que vocês precisam de ser mal tratados para gostar... para voltar... para dar valor... Também te disse sentada à tua mesa, que as pessoas costumam sentir saudades minhas no dia em que efectivamente me perdem... e eu... Mais uma vez te recordo... eu não sou a que fica longe, indiferente, sem dizer nada, para que sintas saudades e voltes mais rápido... Eu sou a que se preocupa, a que está ali para o que precisares... a que vai mandar sms cada vez que achar que precisas. Sou a que quer que te sintas bem e amado. Sou aquela que gosta de ti.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Farewell...

Porque hoje é o pior dia de sempre... :(

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"Se gosto de ti, se gostas de mim, se isso não chega tens o mundo ao contrário"

É bom. Eu diria que é óptimo.
Claro que pode acontecer isto, ou aquilo... E claro que há tudo aquilo que nós sabemos. Mas no fim, continuo a achar que pode dar certo. Continuo a querer acordar todos os dias ao teu lado. Continuo a achar-te lindo, de todas as formas e maneiras que tu sabes. Podia estar aqui a discorrer horas sobre tudo aquilo que sabemos... podia-te contar dos meus sonhos mais pequeninos... [vou escrevê-los num papelinho para não me esquecer de tos contar]... podia dizer-te que me sinto demasiadamente feliz... como num sonho... podia dizer-te tudo... e ao mesmo tempo não te dizer nada, porque está tudo dito em cada abraço. Em cada olhar. Podia dizer-te que não dá para viver sem ti... mas essa é a parte que espero que também já tenhas percebido. Podia-te dizer um montão de coisas... no entanto...
É bom. Eu diria que é óptimo.
Pois... Basicamente... Isto :)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ouves-me?!

E depois há aquelas coisas que te quero dizer ao ouvido...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

All the sadness in the world

Esta sou eu muito triste... :....................................(
Quando a tristeza passar depois eu volto a escrever.
Afinal não foi um dia assim tão importante.
Foi só mais um.
Adeus.
Até à próxima.

Hmpf... apreensivamente...

Odeio isto mas... a verdade é que não me sai da cabeça...
"Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida"...

Coisas...

Tu podias vir aqui e ler-me... Sim... Podias... E por isso eu escrevia todas as coisas que gostava de te dizer. Aquelas que não saem por palavras... aquelas que são indizíveis... aquelas que nem mesmo por aqui eu ia conseguir...
Talvez hoje seja o primeiro dia. Ou o último. Ou talvez seja apenas mais um...
Não queria... bem, a verdade é que não vou conseguir esquecer. Talvez um dia te possa dizer ao ouvido as coisas que...
Bem... tou baralhada, confusa, expectante.
Quero que o dia acabe. De preferência comigo abraçada a ti...

sábado, 22 de novembro de 2008

A vida pode tornar-se bastante simpática quando sabemos que, mesmo que não ao nosso lado, há alguém do lado de lá que se lembra de nós...
V., mesmo que já não estejas do lado de lá, quero que saibas que me tornaste a vida bastante simpática... e que ainda agora... um meio século passado (se calhar dois minutos depois)... pensar em ti ainda me faz sorrir...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Estava eu no meu mundo em ruínas,
Quando alguém me idealizou uma moradia com uma porta e uma janela.

Não me esqueças...

Não tenho conseguido dormir. Apesar dos comprimidos que tomo, chega a uma certa hora e não dá mais. Sinto-me incontrolável... E quando me pedem para ter calma essa é uma das coisas que não consigo ter. Tenho vontade de não parar. De viver. De não dormir. Quero fazer hoje as coisas que tenho para fazer daqui a um mês... quero não parar... quero ser única. Acima de tudo queria ser feliz e tornar os outros felizes. Sinto-me impotente e incapaz.
Provavelmente o remédio é acabar com os tlms. Com as campainhas. Com as televisões. Quero ficar sentada à lareira a namorar. A ler. A fazer arraiolos. Quero ficar. Só. Quieta. Acalma-me. Deixa-me ficar ao teu colo.
Será a espiral!?
Só queria que alguém me entendesse a mim...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Entende-me...

Entende tu uma coisa. Quero ser feliz e quero que sejas feliz. Ao teu lado. E tu ao meu.
É só.

O saudosismo...

Depois disseste-me o pior de sempre... "Não, não tenho saudades tuas"...
Pergunto-me como é possível não ter saudades de alguém... Eu tenho sempre saudades... Em último caso, e principalmente, de todos os momentos bons que passei seja com quem for. Eu morro de saudades de tudo e de mais alguma coisa. De todos aqueles que um dia, por qualquer motivo, passaram pela minha vida. Tenho saudades das coisas que senti em cada momento e que sei que não vou voltar a sentir nunca mais. Tenho saudades... e ter saudades é, para mim, uma forma de saber que cada uma das pessoas que passaram pela minha vida ainda mantém lá o seu cantinho, me foram importantes à sua maneira...
Não teres saudades minhas, V., é a maneira sublime de me dizeres da não importância que algum dia não tive na tua vida.
Não teres saudades minhas e dizeres-mo abertamente foi o pior de sempre. A destruição de um sonho.
E não, não me magoaste... pior... desiludiste-me!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A ti...

A ironia é que a tarde, a nível profissional, correu muito bem...
Lembrei-me do dia em que me disseste que o meu maior defeito era trabalhar demais... lembrei-me que nesse dia te respondi que o trabalho era o único escape possível...
Como vês... eu tinha razão...

Sadness...

"Sei de cor... cada lugar teu..."... espera espera...
"Eu sei que vou chegar contigo, onde só chega quem não tem medo de naufragar"...
Lembras das vezes que cantei ao teu ouvido (mesmo que por sms) e das vezes que olhei nos teus olhos...?
E não me digas que vai voltar a acontecer... os meus olhos já não são os mesmos.
Fazemos tudo o que podemos. Damo-nos. Fazemos um esforço por ser quem somos e não parecer nem mais nem menos. Tudo no intento de, mais do que sermos recompensados, que se faça justiça. Lutamos ao máximo. Depois... o mesmo de sempre.
Bolas... ninguém percebe que quero paz?? Quero andar de mãos dadas no centro comercial... quero estar segura. Quero que me segurem. Quero não ter stresses nem problemas e ser feliz... É pedir muito?!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Olhei à volta e percebi que cada um dos meus relógios marca uma hora diferente. Tenho 5 em cima da secretária...
Queria poder guiar-me por aquele que me fosse mais simpático, e assim como quem não quer a coisa convencer-me que já eram horas de ir embora...

Pedacinhos de lua...

Hoje queria arranjar uma maneira de te fazer mais feliz... Ontem também. Queria que fosse tudo tão simples... queria que um kilo de castanhas ou um passeio à beira mar te pudessem fazer sorrir... estou habituada a que resulte...
Passeei pelo jardim, olhei para as montras... Quis transformar o sol num símbolo de felicidade... Já reparaste há quanto tempo ele brilha!? Depois imaginei que o meu carro branco afinal já não era um carro branco, era um cavalo alado chamado Rocinante e eu era a princesa... assim uma espécie de Dulcineia... Sabes... Nada...
Continuei... telefonei 3 vezes. Queria ouvir aquela voz que está do lado de lá. Não sei... pensei que no meio de um diferente alfabeto de P's e B's poderia encontrar a inspiração suficiente... pensei também que a maria podia ajudar... então comuniquei com ela por telepatia, e perguntei-lhe "como hei-de fazer alguém mais feliz?", mas senti-a des-sintonizada... provavelmente à procura de uma mesma resposta... Também tinha os meus ganchinhos novos... ou o meu caderninho de registos... mas tanto uns como outros estão ainda vazios e sem história...
Depois, no fim... depois no fim acho que desisti... sabes... senti-me impotente... Senti que talvez não houvesse mesmo nada a fazer... Sentei-me e fiquei à espera...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Porque amanhã é sábado...

"Amanhã liberto-me entre as flores do jardim. Botarei discurso às moscas e migalhas aos peixes do lago. Soltarei os cães nas ruas do bairro. Quero-me burguês esquecido. Vou pôr as malas à porta, para com o amarelo das giestas esconjurar o demónio. Se não encontrar giestas, uso malmequeres."
"Os dias do Fim", Ricardo Saavedra
*
Também vou tomar pequeno almoço à Fnac. Almoçar na Chica. E depois assim ao fim da tarde... Quem sabe vou ao cinema...

No dia 14.

No dia 14 fez sol. Sim. Muito sol. Decidi que tanto sol era um indício de que deveria começar um novo livro. "Os dias do fim" de Ricardo de Saavedra. O autocarro demorou 41 páginas a chegar a Lisboa. E durante esse tempo revivi a guerra em Moçambique, voltei a lanchar no Polana... voltei a viver, através da literatura, o 25 de Abril nas Colónias Portuguesas.
*
Depois, quando deixei de ler, para andar, pensei. Pensei no que comentava no outro dia com a R. Já não somos umas miudas. Sem sabermos como ou porquê, crescemos... e consigo perceber isso em cada passo que dou, nas coisas pequeninas em que penso. Também através dos sonhos dela, dos problemas dos outros... Consigo perceber isso quando a minha mãe se conforma com o facto de eu um dia destes sair de casa, e mo dizer abertamente... não sei... é uma sensação estranha esta de ser uma menina crescida...
*
No fim, há aquelas coisas em que quero continuar a ser bebé... gosto de no fim ficar assim sentada ao teu colo... embrulhada numa manta... como nunca... como sempre...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

[à maria...]

"Um dia a minha casa vai cheirar a torradas logo de manhã... e vai entrar o sol e através dos raios vamos poder ver aqueles grãozinhos de pó... ao longe tenho a certeza que vamos ouvir um chuveiro a correr... é Ele a tomar duche... Depois Ele vai gritar a pedir uma toalha. Na minha casa vai haver brinquedos espalhados pelo chão... e biberons... e chuchas... uma lareira para aquecer à noite... um montão de filmes para ver... e sabes... e vou namorar muiiiito... mas sempre sem fazer barulho, para não acordar o bebé..."

Dia 13. Instantes...

Ao dia 13 acordei com uma certa azia. Por ser dia 13, vulgo dia aziago?
*
Depois no elevador, entra o pai e a filha. E o pai diz: "Sofia, diz bom dia." E a Sofia, olha para nós, com o sorriso mais aberto do mundo e diz: "OLÁAAAA"... e esse Olá deixou-me bem disposta para o resto do dia. Estas pequenas coisas derretem me o coração =)
*
Depois, quando ia no táxi, na Av. da Liberdade... ia um carro funerário ao lado. Atrás o morto... no banco reservado aos familiares vinha uma mulher de meia idade, sozinha, a chorar copiosamente. Não havia cortejo, nem atrás nem à frente... Primeiro pensei na solidão da mulher... depois pensei na sorte do morto em ter alguém que chore por ele. É reconfortante saber que no dia em que morrermos vai haver alguém que sinta a nossa falta... Principalmente, penso eu de que, quando chegamos à meia idade e já não temos papá e mamã, e o seu (deleS) amor incondicional.
Se um dia eu morrer... não quero que chorem por mim... quero que me recordem da maneira que sempre fui e que, feliz ou infelizmente, continuo a ser... optimista, eléctrica, bem disposta. Impulsiva e teimosa. Sobretudo lutadora. Porque um dia convenci-me que posso ter tudo o que eu quiser. Basta lutar por isso.
*
Mary... estou super hiper mega feliz por ti. É bom ver-te assim amiga. Merecias. Mereces. Já sabes... espírito positivo... muita paciência... e se por acaso, algum dia não der certo... podes estar mais que certa que tens o meu colo para chorar... podes sujar-me as calças... podes sentar-te no banco do passageiro do meu carro e deitar a cabeça... e depois podemos ir fazer um rally... gastar gasolina e pneus e tudo... fazer todos os reconhecimentos possíveis e imaginários... e no fim amiga... acredita que acalma o stress!! =)
*
AZ... meu bonito esqueleto... minha princesa... sabes... da primeira vez que te vi achei-te linda linda. Tens um ar de princesa, se calhar é o cheiro não sei... Há qualquer coisa em ti que me "atrai"... Amiga... não te quero assim. Tu és mais do que isso. Muito mais. E gostava de te poder dizer todas as coisas do mundo... E sei que ias pensar que é conversa... e que quando nos bate a nós é que dói... eu sei querida... eu sei. Olha... porque não tenho palavras neste momento para ti... deixo-te um sorriso... "Porque os sorrisos servem para tapar os buracos que se abrem quando o mar das palavras se transforma em deserto"... I love you... tu sabes =)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Assim vai correndo a vida. Dia 12.

Sabe bem. Sabes-me bem.
Depois os três dias reduziram-se a 12 horas, mesmo quando me pareceram 3 anos... E com uma coisa pequenina, conseguiste fazer-me a mulher mais feliz do mundo.
Depois a música... "Ando sobre aresta de gelo, na vertigem de um trapézio de fogo"... mas vou-me aguentando. Afinal, de uma maneira ou de outra, tenho-te... e isso é o suficiente =)
*
Finalmente acabei os "Passarinhos" de Anaïs Nin... contos eróticos, ingénuos... não adorei.... não detestei... leram-se...
*
Comecei a ler "A Viagem do Elefante", de José Saramago. Um histórico, ao seu estilo... julgo que depois de ler este estarei capaz de voltar a tentar o "Memorial do Convento".
*
Workkkkkkkk

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Porque hoje é dia não...

Depois não queria voltar para casa sozinha... queria sentir vida por aqui... Queria não estar fechada entre quatro paredes de madeira. Queria que o Duarte e o Rui chegassem. Queria poder adormecer ao volante e espetar-me na primeira esquina. Queria que gostassem de mim pelo que sou. Queria ser feliz. Queria que confiasses em mim. Queria... Tenho o carro mal estacionado lá em baixo há horas. Dou por mim a tratar-me mal. A tratar mal o meu bebé. Dou por mim a desligar os tlms e a deixá-los em casa. Talvez a comunicação com o mundo seja o erro. E se eu fugisse para o outro lado do mundo!? Podia visitar a Eritreia durante três dias. Podia não ser durante três dias. Podia mascarar-me de Meg durante três dias... o Carnaval são três dias! Se calhar... se calhar durante três dias até podia não ser eu. Porque às vezes nos pedem para nos superarmos a nós próprios e fingirmos ser quem não somos.
E eu... Eu sou capaz.
SE O AMOR FOSSE COMO UM LUGAR A SALVO, SEM MEDO, SEM FRAGILIDADE.

Meg in Black

O pior de tudo é quando nem sequer nos dão uma oportunidade.
E depois... depois será que vale a pena estar a não ser fiel aos nossos princípios? A fingir ser pessoas que não somos?! Será que nunca ninguém vai perceber quanto ou como me dói?! Será que nunca ninguém vai perceber que só quero um cantinho pequenino para ser feliz... e não peço muito... juro que não peço muito... porque sou a primeira a ir à luta... e a trazer quase tudo o que preciso para casa...
O pior de tudo... o pior de tudo é quando nem sequer nos são uma oportunidade...

Ei.... Psiiiiiiu.... Meu amor...

Meti a chave à porta e cheirava a torradas... A nossa casa um dia há-de cheirar assim...
Entrei sem fazer barulho... não queria acordar o nosso pequeno mundo... havia um véu intenso... silencioso... consegui sentir os anjos tristes, já sem asas [podíamos ser nós...], a pairar pela casa... fiquei calada, senti cada sombra da tua presença em pormenores mínimos. Fiquei. Senti que te fazia falta, senti que nos fazias falta... sabes... por breve e branda que fosse a tua ausência, era demasiada responsabilidade para mim tomar conta sozinha de uma coisa tão pequenina, mas tão grande... eu sei que era teimosia minha... mas não quis deixá-lo abandonado... é o nosso mundo. Vou tomar conta dele... E nada está perdido.
[Leve Beijo Triste - Paulo Gonzo e Lúcia Moniz]
Fechei os olhos e lembrei-me dos momentos que por ali passámos... o tempo doía. O tempo dói... sei de cor cada bocadinho de ti, cada lugar teu... a curva dos teus ombros, a verruga pequenina debaixo do braço... o sinal nas costas. Podia reconhecer-te de olhos fechados... Não percebi porque tinhas ido.No entanto, sem ter defesas que me fizessem falhar, mais uma vez, pedi baixinho para que ficasses... pedi baixinho que não esquecesses nada daquilo que te dei, e que lá, longe de nós, no sítio onde o tempo se perdeu, no sítio para onde insististe em fugir, pudesses sentir que eu estava ali à tua espera. Pudesses confiar e sentir que íamos chegar àquele sítio mais nosso, mais fundo, "onde só chega quem não tem medo de naufragar"...
[Cada Lugar Teu - Mafalda Veiga]
Voltei a fechar a porta, com cuidado. Não quis magoar nem acordar o nosso doce e pequeno mundo. Ia jurar que ao longe o ouvi chorar... baixinho... senti a tentação de voltar atrás... mas ia doer demais... era uma coisa para ser feita a dois. Tive esperança que, no sítio onde estás, o pudesses ouvir. Sentisses essa vontade de voltar, para pegar nele ao colo e ficarmos os dois, a noite inteira se preciso fosse, juntos, a olhar para ele, a sentir que era nosso, a passeá-lo de um lado para o outro... com ele de olhos abertos a olhar para nós... E nós sempre de mãos dadas... a cuidar do nosso menino... Entrei no carro.
Liguei o rádio e fiquei sentada a olhar para a moldura com a tua foto que trouxe... na verdade não existia uma única foto tua em casa. Não sei como arranjei aquela. Fechei os olhos e, uma vez mais, olhei-te nos olhos. O Brian Adams cantava, ironicamente, que se ollhasse nos teus olhos eu iria ver o que significo para ti... gritava a plenos pulmões as coisas que eu te queria gritar, as coisas que um dia ouvimos os dois... ouviste?!... dizia para olhar para dentro do coração e ver que não havia nada a esconder... Dizia-te para não dizeres que não vale a pena lutar por nós... porque não há nada que eu queira mais que tu... Dizia que não havia amor como o teu, como o meu, que ninguém podia dar mais, Lembrei do dia em que me disseste que me davas tudo o que eu te desse, Lembrei-me que "Everything I do, I do it for you" podíamos ser nós. Porque na verdade somos nós... e dificilmente vamos encontrar alguém algum dia, tão nós.
[Everything I do, I do it for you - Bryan Adams]
Por fim, antes de arrancar, com todas as lágrimas que te prometi não chorar no canto do olho, em fila indiana, uma a uma, a quererem não sair, lembrei que não era do meu feitio ficar sem te dizer nada... Lembrei-me que não era do teu feitio querer que eu ficasse sem dizer nada... Pensei que estávamos apenas a fingir coisas que não sentíamos, para tentar mascarar algo mais forte. Pensei que não estávamos a ser justos connosco, ao fingir algo que não éramos para agradar a um qualquer mundo desconhecido. Liguei o carro, pus a primeira, e comecei a procurar-te...
São 11h01 e o meu telemóvel ainda não tocou. Provavelmente está avariado...
*
O Poeta dizia que as cartas de amor eram ridículas... assim como o amor... tu um dia disseste-me que dizer "amo-te" era ridículo... provavelmente sou ridícula... mas "o amor acho que já existe"...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Desde o nada... [continuação]

..................................................................................... vou para a cama ler Selma Lagerlöf... bendita a hora em que deixei alguns livros dela na reserva...................................................................................
*
Mais uma vez ressalvo o prazer que foi ouvir-te, E. Tens um sotaque maravilhoso... :)

Sem título. Nada.

Lembras-te da música?... Eu recordo-te... Mafalda Veiga, Fragilidade... a minha parte preferida "Sentir o teu braço... e poder ficar". E era tudo. Era mesmo tudo.
Fica.
*
Depois talvez ao telefone, se tiveres tempo e me quiseres ouvir, eu te possa dizer todas as coisas que não te pude dizer olhos nos olhos porque fugiste antes de eu ter tempo.
*
Er... e eu?!

Para que não restem dúvidas...

A C. disse: "Nesse contexto, eu aceito ser galinha."
*
Codeca: A nossa teoria confirma-se. Confirmei-a! =) Beijo pó Cartaxo... :)
*
Hmmm... Não interessa a quantidade, mas a qualidade... a tua é óptima :)

Os Dias que Correm...

Os dias vão passando... "andamos a trabalhar demais, não achas?!", dizia-me a C.... andamos... queria ter tempo para mim, queria ter tempo para namorar. Queria ter tempo para ler. Não leio um livro há algum tempo... há tanto que me envergonho de mim mesma... Sinto-me cansada... Peguei hoje no "Passarinhos", de Anaïs Nin... pensei que uns contos eróticos, mesmo que sejam do mais simples e ingénuo possível, me podiam animar o dia...
Tenho quilos de trabalho em cima da mesa. Tenho vontade de estar com ele.
*
É importante esclarecer... eu não sou insegura. Eu tenho medo dos teus medos. De qualquer maneira, certo é que, quero que estejas comigo enquanto te apetecer. Que no dia em que olhares para outra mulher me deixes. Quero que não me aches uma criança. Porque no fundo não sou. Acima de tudo quero que contes comigo. No dia em que não contares, quero também ser a primeira a saber...
*
Deixo também uma pequena nota para registar a "emoção" que foi ouvir a voz de um longínquo ser humano, que considero um amigo secreto, a quem as circunstâncias me obrigaram a chamar por Sr. Dr., quando tudo o que me apetecia era perguntar-lhe se se sente melhor e mais contente, pelas terras de Viena Do Castelo... Foi assim a modos que muito simpático =) Do género pequenas coisas que nos deixam bem dispostos =)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

...

EU NÃO SOU INSEGURA :P

[só não queria mesmo nada que... tu sabes...]

O medo do futuro e o futuro do medo...

Ela escreveu-lhe:
"Amor,
A verdade é que não sei por onde hei-de começar.
Talvez pelo mais importante...
Quero que fiques. Que fiques comigo. Que não vás e que, principalmente, não me deixes. Nunca te esqueças, meu amor, que sim, que há longe, muito longe, mesmo quando estamos perto. Podes estar do outro lado do mundo, mesmo quando na verdade estás apenas do outro lado do vidro. Quero que enquanto der certo ENTRE NÓS o resto do mundo seja apenas um acessório, daqueles desnecessários [como os meus terríveis casacos ;)], quero que te esqueças desse medo que eu sei que tens... não adianta atirá-lo para trás das costas. Ele vai estar sempre lá. Quero que confies em mim. Quero que saibas o quanto de adoro. Queria também que soubesses o importante que és para mim, que te vais tornando para mim... Mesmo apesar das coisas que não me dizes e que me garantes que eu não sei. Mesmo apesar de olhares para mim como um pai olha para uma filha.... Sabes que por vezes sinto o mesmo quando te oiço? Sinto-te outra vez um miudo... e eu a pessoa grande a dizer para não teres medo. Eu vou estar sempre aqui amor..."
Parou porque tocou o telefone...
Era ele: "Está tudo acabado entre nós."
*
Esta história tem uma continuação. Ela chorou, respirou fundo e seguiu em frente. Depois, um dia, ele viu-a do outro lado do vidro. E quis. Só que nesse dia, como sempre, como nunca, já era tarde demais...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Só Você...

"Demorei muito para te encontrar, agora eu quero só você
Teu jeito todo especial de ser, fico louco com você
Te abraço sinto coisas que eu não sei dizer..."
Fábio Júnior - "Só Você"
Esta foi a primeira música que ouvi, depois da primeira vez que desligámos o telefone. A C. nessa tarde tinha-me dito que a adorava.
Depois ouvi uma e outra, e outra vez. "Linda de morrer", eu acho...
Tipo...
Basicamente... isto...
Faz sentido não faz?!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

No meio da escuridão...

Às vezes há dias tristes... em que acontecem coisas tristes... assim de súbito, de repente... e depois... nessas alturas... pensamos no tempo que andamos a perder... nas coisas que devíamos fazer e não fazemos com medo, ou com receio, ou seja lá com o que for... a verdade é que as deixamos para amanhã, para a semana, (para a próxima segunda feira)... seja para quando for. E coisas que, a maior parte das vezes, deviam ter sido feitas ontem.
Assim, venho por este meio e com este discurso... deixar duas ideias...
1º - Beijo Catarina... não há absolutamente nada a dizer nestes momentos. No outro dia disseram me que um olhar vale tudo... e basicamente é plo que vou. Plo meu olhar. Para que saibas que mesmo quando tudo parece não fazer sentido, tens todo um mundo de mundos do teu lado. Para te ajudarem, para te fazerem perceber que afinal vale a pena...
2º - Beijo bebé... e do que depender de mim não é uma semana, ou duas, ou três que vai mudar o que temos e o que sinto... gosto-te... assim daquela maneira que tu sabes... e tudo o que eu possa dizer ou escrever não vai conseguir ser suficiente para descrever as coisas que me fazes sentir. Não podes imaginar o orgulho que é saber-te um bocadinho meu. És lindo, e eu adoro te =) E mais, vais ver que no final não te vais arrepender, vais ver que "vou ser a tua decisão mais inteligente" :)... e acima de tudo... vais ver que vale a pena =)

domingo, 2 de novembro de 2008

Uma lontrinha confessa-se...

"Podia dizer um montão de coisas. Podia dizer que ainda sinto o teu cheiro. As tuas mãos em mim. Podia dizer que apesar da roupa toda ainda sinto frio... podia dizer que o teu calor realmente aquece. Podia dizer que não apetecia vir embora. Podia dizer que não queria que acabasse. Podia dizer que amanhã podíamos isto e aquilo... E depois de amanhã... E que a próxima vez podia ser já ontem... Podia dizer que me passa pela cabeça que és perfeito para mim, aqui e agora. Podia dizer que... E mesmo assim não tenho a certeza que percebesses a ideia.
Agora tudo assim outra vez... insegurança, medo,... posso carregar no stop e depois o tempo não passa??... e nós assim numa boa só porque sim... e depois lá fora... isso logo se vê..."
*
Aviso à navegação: estou a sonhar... é favor não me acordarem... :)

sábado, 1 de novembro de 2008

Welcome to my world...

Porque hoje pode tornar-se num grande dia. São 18h15... Mal posso esperar pelo correr do tempo, pelo passar da idade... por que o telemóvel toque...
Porque hoje me apetece café... mais do que nunca na vida... na verdade se calhar nem preciso de café... [não quero correr o risco de que as cápsulas se tenham acabado e...]... não quero nada... não quero sequer um motivo. Quero que sim. Só. Queria olhar nos olhos e perceber que sim. Ou que não. Queria que o corpo percebesse aquilo que proíbo a minha cabeça de tentar perceber. Queria que o teu corpo percebesse aquilo que tens que proibir a tua cabeça de tentar perceber. Hoje.
Podíamos ficar assim quietos. A ouvir o tempo a passar. Em silêncio, com um daqueles relógios que fazem muito barulho... tic tac tic tac por cima das nossas cabeças... que nos ajudam a perceber que cada tic e cada tac é um momento junto que desperdiçamos... Também podíamos dizer as coisas que ficaram por dizer, podíamos ficar a noite toda sem nos calarmos um minuto... podíamos sair à noite dos nossos mundos, e encontrar um sítio só nosso para estar.... Hoje podíamos ser só nós... boa?!
Será que sem dares por isso te podia tocar? A que é que sabe o teu cheiro? E se me encostasse a ti podias fazer-me festinhas?... Podia ser uma criança na idade dos porquês... e ir explorando aqueles teus pequenos mistérios?... Podia olhar para os teus olhos o resto do tempo?
Depois... quando ficasse mais escuro... e sempre sem te tocar... podia dar-te a mão e dizer-te que não é preciso ter medo. Eu estou aqui. E estou porque quero. Acima de tudo porque gosto... Estou porque não tenho motivo... Porque sim... Porque como a R. sabe, borboletas na barriga não curam gastrites, mas ajudam imenso... Porque...
Porque Hoje.... hoje podia ser um grande dia... e com um bocadinho de sorte, bebé, hoje... hoje até podia ser um dia feliz...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Way Back Home [ = desistir?]

"Se gosto de ti, se gostas de mim, se isto não chega tens o mundo ao contrário" [Xutos]
Às vezes a vida é injusta.
Os outros não percebem nada.
De que vale ter uns olhos bonitos ou isto ou aquilo?
Bem, não interessa...
Dói. E é tudo.

Então e daqui a 10 anos?

Ontem falei ao telefone. Assim 2 horas... 3, 4... não sei... perdi-lhes a conta... Também não as contei. Assim de repente achei a matemática uma das coisas mais absurdas da vida. Apercebi-me que uma pessoa na verdade NÃO É o b.i. que tem, é uma pessoa... e pronto...
Depois, uma e outra vez, senti-me bem... senti daquelas coisas que não se conseguem explicar. Senti que eu própria não me conseguia explicar... porque na verdade há coisas que não se explicam. Acontecem. E pronto.
Tentei explicar o processo de construção duma casa. Tentei mostrar que eu sou eu.
E depois, depois queria dizer-lhe tudo. E ao mesmo tempo apetecia-me ficar a ouvi-lo. Queria que ele soubesse que sim. Queria que o tempo corresse. Queria não ter idade. Queria que não tivesse medo. Podíamos voltar a crescer e ser crianças outra vez? Podíamos...
Sabes... o que sei é que de alguma maneira sinto coisas estranhas que não sentia há séculos... Borboletas na barriga. Asas nos pés. Sorrisos assim daqueles com a língua de fora.
Ah... e hoje de manhã saí de casa com o cabelo solto... como te prometi :)
Beijo bebé =)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Até amanhã :)

Hoje apaixonei-me...
E claro.. pode ser daquelas paixões que durem três horas... pode durar dois anos ou até durar o resto da vida... Na verdade, pouco me importa...
Hoje apaixonei-me e pronto.
E desde aí, sou feliz. Muito feliz. Foram bons os momentos ao lado dele. Mesmo que nunca mais voltem a acontecer, mesmo que eu para a próxima já não me sinta apaixonada... Mesmo que...
E o estado de encantamento é tal que não me apetece fazer nada, além de ir para casa, sentar-me no sofá e pensar em como a vida pode ser simpática às vezes...
Hoje apaixonei-me...
Amanhã é outro dia... :)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Parabéns Helder...

Hoje acordei bem disposta. Acordei a pensar que o Benfica vai ser campeão. Gosto do Quique... e do Rui Costa... e do Nuno Gomes... e acho que eles merecem...
*
E isto acontece porquê? A explicação teórica para hoje ter acordado a pensar no Benfica é o facto de não ter ninguém em quem pensar ao acordar... O que é bom =) Óptimo... "A maior parte das vezes o bom que é enquanto dura não compensa o desgate emocional que é depois..." Tenho dito! E tenho também a certeza que há quem me considere extremamente sábia por estes pensamentos =)
*
Ontem conheci um vampiro... um homem com um ar terrivelmente assustador e demoníaco. De olhos azuis. Mas foi bom. Sobrevivemos. Pelo menos ao primeiro dia... Na verdade nenhum de nós acredita em vampiros... o problema é que acreditamos em mordidelas no pescoço...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Hmpf...

Passei o fim de semana todo sentada no sofá.
Sinto-me mal.
Estas dores de estômago que não me largam.
Enquanto espero por melhores dias, fico quieta no meu canto.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Parabéns :)

Hoje o meu bebé faz anos...
Sim, gosto de carros velhos e partidos... e apesar de aquele não ser asssiiiiim veeeeelho (o que são 20 anos num carro?!) e de não estar asssssiiiiiiiim partido (que não está), aquele é o carro dos meus sonhos...
Com ele parti à descoberta do mundo... fui feliz com e dentro dele. É ele que me leva onde quero, seja ao céu ou ao cimo da rua... [a mim e às minhas amigas!! E aos meus amigos... e aos amigos das amigas...]...
Talvez seja um motivo de comemoração estranha... mas hoje vou chegar a casa e fazer lhe um bolo de anos... vou lhe comprar um perfume novo e vou obrigar toda a gente a cantar os parabens e a beber champagne em honra dele...
Porque ele é o meu menino :) E eu adoro ele :)

sábado, 18 de outubro de 2008

Ontem foi o meu dia preferido do ano...

Acabei de chegar do concerto do Tim.... gosto de concertos intimistas... no CCB "uma sala que não é difícil... as pessoas é que a fazem difícil..."... foi bom, foi giro, foi perto... Muito ao estilo de Tiago Bettencourt e os Toranja no São Jorge... lembras, doce Ni? Mas desta vez com o meu irmão. Porque ele existe, e de vez em quando sabe bem recordá-lo...
*
Continua a ser óptimo o pequeno almoço aos Sábados na Fnac... hoje li metado do "Histórias de Amor" do José Cardoso Pires...
*
Amanhã vou para Oliveira... fico para segunda....
Bom fim de semana =)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Meg, a Tresloucada =)

Sim... sou eu...
E padeço de um cansaço imensurável!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

De pessoa horrível que sou...

"Assim, limpa as suas armas, feita do morrião celada, posto o nome ao rocim, e confirmando-se a si próprio, julgou-se inteirado de que nada mais lhe faltava senão buscar uma dama de quem se enamorar; que andante cavaleiro sem amores era árvore sem folhas nem frutos, e corpo sem alma."
D. Quixote de la Mancha, Cervantes
*
Ele já não vai... melhor... reformulo!!, ele não vai já... E... juro que queria sentir de outra maneira, mas não pude deixar de fica ligeiramente feliz... Sabes... tenho uma chávena que diz "Gosto que estejas por perto"... Se não estivesse tão velha e gasta, era tua... E depois... depois gosto do teu "quentinho"... gosto das nossas conversas... gosto de te dizer exactamente aquilo que penso. Gosto que estejas aí, do lado de lá, mas aqui... sempre por aqui... Sabes... uma mesa de 8000km é muito tempo... e... puuufff... assim como quem não quer a coisa foste ganhando o teu espaço no meu mundo... Gosto da tua loucura. Da tua "quase" loucura... :)
Finalmente... O motivo: porque ninguém nos sabe, e porque me és muito importante...
Esta é a minha "quase" declaração de amor... :)
bjo grande miudo =)

Sin Noticias de Gurb.

"Tem cuidado com aquilo que desejas", disse-me a S. E eu quÊ? Eu para variar não liguei nenhuma... no entanto... no entanto fui-me enfiar na cama a ler o Dom Quixote "Que os moinhos te tirem os calores"... disse-me alguém no seu humor mordaz... certeiro... Abri a primeira página... ao fim da primeira linha... começou o filme... oh bolas... já tive a oportunidade de dizer aqui... "As relações são como corridas de cavalos... pensamos que estamos a apostar no cavalo certo... damos tudo... e depois?! Depois nada... Depois o mesmo de sempre..."... e uma pessoa por muito que não queira... porque não quer... deixa-se ir... os miminhos... o ser humano é influenciável e pronto :P nada a fazer :P [e impulsivo... ]
*
Mas foi bom... muito bom... depois adormecemos com o ego inchado... com um sorriso nos lábios... a sonhar que somos as adolescentes de antigamente... mesmo quando sabemos que amanhã já não nos lembramos de nada... "Era giro, não era?" E eu respondo... pode não ser giro... mas era o que eu estava mesmo a precisar... :)
*
No fim... "Sin noticias de Gurb" é um livro engraçado... uma comédia com um humor inteligente... vale a pena =) e faz bastante falta também...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Onde andam os Dereks deste país? E o ministro Rui Pereira?!

Hoje estava na paragem em frente ao Central Park, à espera do autocarro, quando passa por mim o Sr. Ministro Rui Pereira... hmmm... e o que tenho eu a dizer sobre isto?
Primeiro, tenho a dizer que ele ia num bruto Mercedes. Ah pois :P Resta-me o contentamento de já não ser deste ano... ou seja... isso!
Depois, tenho a dizer que já fui vizinha dele. E que não podíamos deixar o carro debaixo da janela dele, porque o senhor fumava e lançava as beatas pela janela, acesas, à bom tuga... Inúmeras queimadelas na pintura do carro depois... mudei de casa. Ele por lá ficou.
De vez em quando encontro-o... ora quando vais às compras na bomba da Esso, e deixa o seu espectacular VW junto à bomba... enquanto os outros esperam que sua excelência acabe de comprar a bebida para o jantar..., ora quando anda a deambular pelas ruas de Linda-a-Velha... essa magnífica terra onde morei durante uns anos [claro que Carnaxide, é Carnaxide :)]...
E com isto tudo concluo dizendo que ainda bem que ele não frequenta o QB do Alto de Santa Catarina aos Sábados de manhã... porque ia estragar o ambiente :P
[Costumo encontrar o Rodrigo Guedes de Carvalho e admito que.... vale a pena... :)]

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Recordar é viver...

Lembrei-me que o meu avô chamava tremelona à gelatina... :)

Outubro: Mês da Literatura Espanhola

Face à dificuldade que tenho sempre em escolher o próximo livro para ler, decidi que cada mês vai ter um tema... assim, e depois de um mês de Setembro quase exclusivamente dedicado à Literatura Portuguesa Contemporânea... eis senão quando chega a vez da literatura espanhola...
Comecei com "Sin Noticias de Gurb", de Eduardo Mendoza. "Es una mirada sobre el mundo asombrada, um punto desamparada, pero sin asomo de tragedia ni de censura."...
*
Depois, na fila... "O Soño da Febre", em galego...
*
Depois... alguém sabe onde anda o meu Dom Quixote - ainda por cima 2 volumes!!!?! Grrrrrrrrrrr... quem me manda armar-me em esperta e arrumar o quarto??!?!?! Rachel?! :P Eu quuuuueeeeeeeero... bem... se calhar, para acabar o mês... queria o D. Quixote... se o encontrar :P óbvio :P

Hoje...

Hoje queria escrever algo inteligente... Mas a verdade é que...
Das duas uma... ou não tenho nada inteligente para dizer, ou as coisas inteligentes guardo-as para mim... :P portanto sigo o meu velho estilo...
este fim de semana descobri o café da fnac... o starbucks tornou-se algo insuportável, de onde fujo a sete pés... cada vez que lá passo, estão dezenas de pessoas na fila, para comprar um café por 5 euros... [onde está a crise?! Decerto que não para os meus lados - leia-se sítio onde moro...]... então... decidi-me pelo café da Fnac... comecei a ler Carlucci vs Kissinger - Os Estados Unidos e a Revolução Portuguesa... ainda tive 10% de desconto no pequeno almoço. Um sítio calmo, boa variedade de bolos... a repetir!
*
Hmpf... ando desanimada... continuo... esta tosse que não me larga, os resultados da biópsia ao estômago que nunca mais aparecem... :P levou-me a tratar mal o D. Mereceu-o... decerto...
*
São 10 da manhã e ainda não está ninguém por estas bandas. Gosto do escritório assim... livre, leve, silencioso, logo pela manhã...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O mítico e a felicidade...

Ehpa... não posso dizer grande coisa... o Mítico acabou de chegar com um grande par de trombas... estava eu afundada numa enorme felicidade do meu ex-dia indiferente... há pequenas coisas que podem fazer mudar os nossos dias... eu tenho a sorte de as ter todos os dias... :)
A si, ilustre colega, o meu muito obrigado :)
*
Quanto ao Mítico... com um bocado de sorte aquilo passa-lhe... :)
[Será que é possível?! duas da tarde e eu ainda não almocei...?!, porque a porra da secretária tem hora de almoço das 13h às 14h... e nós, reles advogados, só podemos ir depois?!]

"Quando estive em Viena..."; "Viena do Castelo"?? LOOL [boa, Codeca!]

Esta noite tive um sonho estranho... sonhei que num encontro do escritório, conhecia uma pessoa que gostava de conhecer. Acho que é a infelicidade de às vezes não ter com quem comentar certas coisas que, muito longe de me atormentar o espírito, mo alegram e me fazem sentir um bocadinho mais viva... [anyway... pode ser que um dia destes...] - pronto... claro que depois há sempre uma santa mãezinha que nos ouve!!! :P
*
Depois, depois acordei com vontade de ir a Israel... provavelmente influenciada pelo livro que ando a ler...
*
No fim, lembrei-me dele... porque há aqueles amigos que não sabem que o são... que nem sequer sabem que existimos...
"Constrói uma casa. Se construíres uma casa, estarás sempre segura.
Mas eu não sei construir uma casa, pai.
Pois não, mas sabes fazer amigos, não sabes? Um amigo é uma casa. Se tiveres muitos amigos, terás muitas casas e nunca estarás sozinha."
Patrícia Reis - "No silêncio de Deus"

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A todas as que o desejam...

"Manuel pediu-a em casamento. Disse, nessa noite de vinho, que a liberdade conferia ao amor a única prisão legítima à qual o Homem se podia submeter por vontade de coração."
"No Silêncio de Deus" - Patrícia Reis

O Outono...

Tenho acordado a pensar que se calhar já não gosto muito do mundo em que vivo... E que provavelmente devia mudar de casa, que é como quem diz... de mundo...
A Mary, e a Maria, e a Marie parece-me que acham o mesmo de vez em quando.
E depois tem a ver com tudo... pessoas que saem que me fazem falta, mesmo quando não existiam. Pessoas que entram e me são indiferentes. As injustiças e as horas perdidas por aí. Queria fazer coisas novas, diferentes. Queria ganhar o dobro. Não passar tantas horas no escritório. Queria ter tempo para ir ao cinema e ao ginásio. Voltar a pintar, mesmo que quadros a negro. Queria jantar com amigas e jantar com os meus pais. Queria que as duas estagiárias à minha frente SE CALASSEM... que já nem as posso ouvir... Queria que as pessoas que de alguma maneira me magoaram percebessem porquê sem eu ter de dizer... Queria que o mítico ali do lado... sei lá... queria e pronto...
Talvez no fim do fim quisesse que uma Pessoa se apaixonasse. LoL...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

É da idade...

O pirralho ali do lado... a quem chamam Sôr Dotor... acabou de passar... não pude deixar de reparar na pequena saliência na sua parte frontal... vulgo... o porta chaves tem barriga!! :P falta de exercício... I guess... :P ........ [apesar da notória boa disposição de hoje... então!? tão contentes com o resultado do sporting porto?!!?]
*
E eu diria..., em palavras de Gabriel Garcia Marquez "O motorista preveniu-me: Cuidado, sábio, nessa casa matam. Respondi-lhe: Se é por amor, não importa"...

Nádega de mulher, joelho de homem e nariz de cão estão sempre frios....

Agradeço a todo aquele que possa deixar o seu comentário, aprovando ou refutando este sábio dizer, que pelos vistos muitos avós partilharam com os seus netos... isto é parte de um estudo que envolve, além do mais, pastéis de Belém com e sem canela... e uma forte índole de agressividade... que sabe bem a qualquer um... CALA-TE!!
*
[hoje não me apetece por imagens...] - Secção os livros que tenho lido...
"Nunca é de mais", Maria Roma - Uma história engraçada, normal, em que, como em "Espero-te no Sal, Nina", parece que falta algo para ser uma boa história. Sem ser um must read, parece-me um bom livro para o autocarro... ou para as férias...
"Cruz das Almas", Patrícia Reis - Continuo a gostar. A sensibilidade simples com que retrata coisas do quotidiano encanta-me... Uma e outra e outra vez... da autora, tenho ainda por ler o novo livro... primeiro lugar na fila, ou seja, o próximo...
Entretanto, tenho-me entretido, nas poucas horas vagas, com "Memória das minhas putas tristes" de Gabriel G. Marquez... um livro bonito, pela simplicidade... estou ainda à espera do algo que o vai fazer "aquele" livro... entretanto já me foram avisando que esse algo não vai chegar... e que ainda não é desta que o senhor Gabo me convence.
*
Hoje... e sem ter nada a ver... recordo Torrente Ballester... "Filomeno, a mi pesar", altamente recomendável! =)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O amor é como uma corrida de cavalos...

Ru - Então... diz-me lá o que é que tu queres da vida...
Meg - Eu... eu... er... hmmmm...
O Outro - Meg, o nosso jantar? Hoje já é sexta... amanhã trabalho... domingo é o único dia que tenho para descansar... segunda feira jogo à bola... terça!, terça era giro não era?!
...
Meg - Ru, vamos rebobinar... vês? Eu não preciso de desejar nada... as coisas caem-me do céu... a vida para mim é como a chuva.. como um dia de temporal... as coisas caem-me... (e ao mesmo tempo cai, em jeito de efeito especial, o gelado do garfo)...
*
Terça era giiiiro!? Giiiiiiiiiiiro?! Há qualquer coisa que não está bem... não se percebe... alguém explica?? [e quando eles aparecem na revista com outras?! LOL)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Os meus dias...


Bolas... há coisas más... perder um autocarro, perder um namorado de quem até se gostava um bocado... perderem-nos as malas no avião, escorregar e cair, aquelas borbulhas terríveis que teimam em nascer nos dias importantes... os últimos dias do mês... aqueles dias do mês...
Mas ter uma gastrite que insiste em doer é pior! :P

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O desafio do Zé...

Gosto...
de livros e de elefantes.
de mensagens no tlm.
de jantares com amigos.
de telefonar 10 x por dia à Raquel.
de cozinhar.
de viver cada dia como se fosse o último.
*
Não Gosto...
de todas as coisas que não gosto. E elas sabem quem ou o que são.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Palminhas... (Tiago Bettencourt)

Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou
Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
Vamos jantar... esquecer que o mundo existe e... sermos nós e sermos felizes... os amigos são o melhor do Mundo... e depois a tua calma e a tua tranquilidade, o teu ar altivo e sereno. E eras uma boa cunhada... de certeza...
És tu quem quer, sou eu quem não quer ver que tudo é tão maior aqui
Ele não te merece... não mesmo...
Está frio demais para apostar em mim
As relações são como corridas de cavalos... pensamos que estamos a apostar no cavalo certo... damos tudo... e depois?! Depois nada... Depois o mesmo de sempre...
Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
Eu juro-te que penso que aquele não é o cavelo certo... mas...
És tu quem quer mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir...
Tenho medo... tanto. Não posso admitir... sim, tem piada, mas não quero que ninguém saiba. Areia a mais para a mim... É tão demais... Compreendes?
Mas queres ficar...
Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar
Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Esta música é ridícula não é?? Sooooooool... Er... a mim parece-me ridícula... o amor também... SOOOOOOOOL...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder...
[Os condutores de hoje são mais conscientes, não bebem... mas também não têm carta, nem seguro do carro...]
Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar
Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder...
Perder = bater com os cornos na parede... uma e outra vez... mas pronto... tamos aqui para isso... conta comigo, doce N.
Não... Não vai perder... Não vai perder! (O Jogo, Tiago Bettencourt e os Mantha)
Jorge Palma, 21.Novembro, Jardim de Inverno do São Luiz... Alinhas?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Simplesmente genial

Segredo=(vergonha + reserva) x descrição
*
Conclusão: Os segredos não existem... são apenas uma fórmula matemática!

A Verdadeira Treta... :P

Ontem fui assistir à Verdadeira Treta no Casino de Lisboa... Bolas... voltei a sentir me um ET desta sociedade... Toda a gente a rir... eu sem achar piada nenhuma, ainda por cima, a sentir um sono enorme que me fazia passar pelas brasas... Pensei que as pessoas vão para ali com uma predisposição para rir, mesmo quando não tem piada absolutamente nenhuma... E depois no fim ainda há a terrível obrigação moral de achar que foi muito giro... no comments! :P

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"O Amante", Marguerite Duras


"A partir do momento em que somos vistos, não podemos olhar. Olhar é ter um movimento de curiosidade para, por, é descer. Nenhuma pessoa olhada vale o olhar sobre ela. É sempre desonroso."

*

"E depois dissera-lho. Dissera-lhe que era como dantes, que ainda a amava, que nunca poderia deixar de a amar, que a amaria até à morte."

"O Amante", Marguerite Duras


A verdade é que acontece... e não queria que me olhasses nunca mais... Assim como não queria voltar a ver, para sempre, a tua cara... porque sempre fui muito mais valiosa do que qualquer um dos teus olhares...

*

E era a mais pura da verdade... sem saber... sem pensar, sem sequer pressentir, continuava a amá-lo... como sempre, como dantes, até à morte.

*

Sem ser um must read é, sem dúvida, um bom livro. Tocante e impressionante. Actual. Porque há famílias assim, porque há relações assim, porque há pessoas e amores que nunca se esquecem. Um enfoque bastante real e cruel, escrito com mãos de fada, sobre a vida de uma rapariga na Indochina. Fantástica a descrição das relações familiares e do cruéis que estas podem ser.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Os detalhes do dia a dia...



Nem todos os dias temos o prazer de encontrar livros como este. A simplicidade... a inveja... o retrato, embora no género masculino, dos nossos sonhos... aquele livro bom demais para ser verdade... A história do tenente Drogo, que vai para uma fortaleza na fronteira, esperar por algo que insiste em não chegar... E que no dia em que finalmente chega... A solidão do vazio, o estar com ele próprio. Os 30 anos de espera... Sem palavras... A ler!



Outro clássico... a ler... nova edição, com novo título, baseado no original, para o antigo "O Triunfo dos Porcos"... altamente recomendável!! =)





Do concerto de Amaral...
Foi bom... muito bom mesmo... e de repende 1200 km para chegar a um concerto pareceu já ali... tou sem voz, quase não ando... mas foi dos melhores concertos de sempre!
Aproveito para agradecer ao Luis, à Nuria e à mãe deles pelo dia incrível que nos proporcionaram... pela amabilidade e simpatia... por tudo =) e Viiiiiva A Coruña!!!!!! (isto no meu melhor galego :P)
E finalmente... Meruge... A ruína... a liberdade de uma casa sem tecto... :)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Os dias cinzentos.. captain, my captain...

F.,
Ontem, ossos do ofício, soube do problema da tua tia...
Sei que sou a miúda do gabinete ao lado... mas passei por isso este ano... por issos... porque foram uns quantos... e quando digo uns quantos, foram mais que os dedos das mãos. Porque além dos oficiais, houveram os não oficiais. Mas a verdade é que todos, de uma maneira ou de outra, se foram... E por muito que se pense que não nos afecta a nós directamente, portanto não nos toca... eu vejo as coisas de maneira diferente... Afectou pessoas de quem gosto e que me estão próximas... e como quem sofre são os que estão vivos... [a morte muitas vezes não é mais do que uma libertação do sofrimento, sendo o melhor que pode acontecer à pessoa que morre...]... também me doeu por eles... assim numa espécie de solidariedade...
Não há muito a dizer nestas alturas... não há que tentar compreender... nem sequer tentar aceitar. Simplesmente, acontece. E puff... uns nascem, outros morrem, e é a lei da vida. E claro, dói... e sentimos a falta, e temos saudades, e pensamos em tudo o que não tivémos... mas a verdade é que depois tudo isso é inútil... as coisas acontecem porque sim e pronto. Andar para a frente, pensar que um dia nos vai acontecer a nós e que a última coisa que queremos é que os outros se vão abaixo por causa disso...
Aproveitar o tempo que resta... consumi-lo da melhor maneira possível... sem cair em extremos... nem sempre nem nunca...
Depois... depois a companhia de um bom livro... um cinema... a solidão da nossa própria companhia... porque no fim... o problema é connosco, e somos nós que temos que voltar a levantar e a seguir em frente... como decerto aqueles que partem desejariam... {este é aquele momento em que te podia explicar as coisas boas de um fantástico cartão em que pagas 15 euros por mês e vais as vezes que te apetecer ao cinema... acredita que nos primeiros tempos, é uma pechincha... depois, com o passar do tempo, percebes que... que já não precisas tanto dele... nesse momento... voltaste =)}
Beijo*

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mamma Mia...

Ontem pela primeira vez, e tendo em conta que há uma primeira vez para tudo na vida, pensei duas vezes... "saio, ou não saio?"... e a verdade é que assisti ao filme MAIS RIDÍCULO de sempre... e apeteceu me ligar a tanta gente... "vai ver e pensa em mim..."... e depois eu já a pensar que "the winner takes it all" cantado e dançado numa festa da cerveja podia ser o maior exito musical de todos os tempos... "Mamma mia, here I go again My my, how can I resist you?"... e depois olha... outro mito FDLiano...
*
Será que sou uma pessoa estranha por querer fazer um cruzeiro no mar do norte? E... e estar a gostar de um livro maravilhoso acerca de um tenente que vai para uma fortaleza no meio do deserto?... Ou será que sou só eu?
*
Amanhãaaaa jaaaantar de miudas... e depois olha... inauguração! =)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os mortos não se desenterram

Ao meu comité de princesas...
Su, Mary, Ni, Rachel, Marie, Az, Ana, Nês, Cat, entre tantas e tantas outras que lá estão naqueles momentos...
Faço minhas as palavras da Maria quando comentava o meu penúltimo post... não desenterrem os meus mortos. Apesar de já não magoarem, face à sua não vivência e consequente impossibilidade de magoarem seja quem for... a verdade é que, mais uma vez conforme referido pela Mary, eles trazem bichos, podridão e mau cheiro de todo indesejáveis no momento em que vos falo.
Quem vier, que venha por bem.
Beijinho princesas.
Tenho dito!

Not agaiiin

Quero que desapareças de mim... que finalmente me deixes partir uma e outra vez... que, como nunca e como sempre, me escorraces da tua vida, me batas com a porta na cara, que me digas o quanto me odeias... no fundo quero-te... só isso...

Esta tarde...

Ela viu-o. E eu a telefonar, a mandar sms... eu noutra... a voar por aí. Depois voltamos ao mesmo. Ela viu-o. Agrafou-me os pés à terra. E eu odiei-o uma e outra e outra vez... Pensei nas rodas do carro por cima do cérebro dele... splaaaash... pensei em pontapés, estalos... pensei que o podia espancar até à morte. Depois por momentos, voltei... "Vês o que tu me fazes?!"... Ele a agarrar-me e a não me deixar ir... Como dantes, como sempre... E podíamos ter tido um jantar à borla... Podíamos tanta coisa... E eu outra vez a tentar fugir. A pensar uma outra vez que "after all there was another..."... Sim, R., como sempre... "Sabes que estou bem, sei que estou mais ou menos", porque na verdade nem mesmo... nem mesmo Ele, ou Ele, merecem as minhas, as nossas lágrimas... Depois... depois voltei à triste rotina de sempre... "Tens lume, Margarida?"
*
E hoje eu já não tinha. Nem lume, nem 15 cêntimos para o carro... Também não tinha força ou sequer vontade para pensar, para te passar com as rodas por cima... para te pedir o que quer que fosse... queria-te longe e ao pé de mim. Assim a modos que do outro lado do mundo, assim abraçados. Queria saber que estavas aí... que no meio das coisas que esqueceste está a minha recordação... que apesar de tudo, depois do nada que fomos, que um dia ainda vais voltar a telefonar... "Olá... devo-te 50 euros... e um café!"

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Aquela felicidadezinha que faz cócegas pequeninas... =)

Uma amiga minha escreveu no seu blog...
"Nada é eterno, nem mesmo os nossos problemas..."
Charlie Chaplin
Gosto desta frase, mas acho que há uma coisa que realmente é eterna... A busca pela felicidade!!
Querida M., permite-me que discorde... A felicidade faz-se de pequenos momentos... e assim de repente... [sempre sem esquecer a paz e a tranquilidade... o bem estar que ele - D. - me traz... ] deixa-me contar-te... Ontem revi uma paixão de quando tinha 12 anos... quis o acaso que fosse primo de uma grande amiga minha... e estava ali com ele(s) e de repente... apetecia-me ficar a olhar sempre para ele... poder voltar a sentir-me com 12 anos... olhar para os olhos dele... lindos, azuis, como sempre, como dantes... pah... senti-me tão... bem... e agora sei que somos grandes... que ele me deve achar uma alucinada (mas das boas!! ;))... que.... e que.... mas já nada, nem ninguém, pode, seja de que maneira for, roubar-me aquele momento pequenino de felicidade... e mais... sei que sempre que o vir... (Marie... espero que muitas e boas vezes... se ele não fugir, claro!!!), vou sentir outra e outra vez essa nostalgia de infância mascarada de felicidadezinha... daquela que faz sentir bem... que faz sentir vivos... que faz sentir que essa busca não é eterna... que não é em vão!! =)
Beijo*

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ele há dias assim...

Depois disse-me que eu era linda. Que não queria perder o que de especial havia entre nós. Eu pensei que esse era o primeiro passo... para o fundo do abismo... [ele era o outro homem da minha vida...]*

Bolas de vida...

Ela estava lá. Eu também queria que não estivesse. Ou que não tivesse que estar... mas a verdade é que cada vez que olhava para ele, a via. E ele dizia-me que ela estava longe... Eu a olhar e a ver que não. Que em cada palavra dele, em cada olhar, ela estava por detrás. Ele mentia-me... E mais uma vez eu queria que ele continuasse. Que a mentira durasse assim uma eternidade, mesmo que esse tempo todo fosse um minuto, duas horas, três meses... uma vida... o tempo suficiente para eu poder viver feliz ao lado dele... Apesar de tudo continuava a ver nele, e mais uma vez, se não o meu menino, pelo menos o menino que naquele momento eu queria para mim...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O descanso merecido e outras notas...

É definitivo... a casa de Meruge vai abaixo...
Tenho que confessar que quando olhei para ela pela última vez, assolou-me uma onde de nostalgia... não pude deixar de pensar nos momentos mais marcantes que vivi ali... consequentemente o Rui voltou-me à cabeça... lembrei-me das primeiras vezes que ele lá esteve, das noites que ali passámos juntos... das lágrimas, dos sorrisos. Dos momentos de felicidade, do catarro da Julieta logo de manhã. O frio no Inverno, o calor no Verão... As noites em claro, as manhãs de sono...
Depois...
Depois nunca mais soube nada dele. Viveu durante 4 anos no meu mundo e desapareceu. Assim como entrou, repentinamente, saiu. Por vezes tenho saudades dele. Raramente, por muito que me custe admiti-lo. Ficou muito pouco... para dizer a verdade, quase nem me lembro... quatro anos obscuros... com poucas memórias. Restam algumas fotos... uma sensação de felicidade irracionalmente estranha, incoerente face às memórias desse tempo...
Finalmente... a casa vai abaixo... a última casa que sobrava do nosso mundo...
E é caso para dizer...
FIM.
*
O engenheiro é giro... ... ... ...
*
É bom quando nos sentimos úteis. Quando resolvemos problemas. Quando somos eficientes e os outros reconhecem o nosso trabalho.
*
Última nota... ok... fica para depois... agora não apetece falar disso... é sempre duro quando alguém de quem gostamos, mesmo que não tanto quanto deveríamos, sai das nossas vidas, assim, sem mais nem menos... perdi o condão de me apaixonar... acontece. Gelei. That's all...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Memórias de uma elefante branca

Às vezes as pessoas fazem anos... e nesses dias acho que é suposto sorrirem, ter amigos, presentes, famílias, sobretudo, é suposto serem felizes.
*
Depois há aqueles que não o são. Eu, cá por mim, odeio fazer anos. Fico sempre a pensar que não aproveitei o dia da melhor maneira, que agora já passou o tempo, penso nas coisas que podia ter feito e não fiz. Depois, as prendas são quase sempre uma desilusão. Passo a vida a pedir algo tão simples como filmes de desenhos animados, algo que, consecutivamente e ano após ano toda a gente insiste em NÃO me dar... er... eu gosto!!! Boa!? Resultado: Os outros membros da família é que se lixam... levam cos ditos DVDs... =) Depois... depois o tempo passou e quando chega à meia noite e eu já não faço anos, penso... hmpf... então e agora?! Agora... agora resta esperar pela próxima ocasião... para mim tão ridícula como o dia do meu aniversário... a passagem de ano... O que vale é que só aparecem uma vez de 6 em 6 meses [tenho a sorte de ter nascido em Julho, o que me dá meio ano para recuperar do choque...]...
*
Er... com tudo isto queria dar te os parabéns mano... :P

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

"És a minha deusa"

Bolas... às vezes na vida ouvimos com cada mentira... Mas é bom!! Faz-nos aumentar o ego... e sentirmo-nos bem connosco próprios... E acreditamos durante 5 segundos e meio que aquilo é verdade e somos as pessoas mais felizes do mundo... depois pronto... depois desses 5 segundos e meio ou nos passa [solução mais inteligente] e percebemos isso mesmo... que não passou de uma bela peta para nos massajar o ego... e seguimos a nossa vida da maneira mais normal possível, como há 6 segundos atrás... ou então... então continuamos a acreditar nela... 7 segundos.... 1 minuto e meio... 17 minutos... 1 hora... e pronto... caímos na esparrela... próximo pensamento... tão kerido e tão fofinho. a seguir... se calhar estou apaixonada... passado 2 semanas [at!, depende de ser para ser... por vezes podem passar 3, ou até mesmo 6 meses]... estamos na merda.
Resumo... tenho memória de peixe... dura 3 segundos... e amanhã excusas de me ligar que já não vou saber sequer o teu nome!!
*
É bom ser advogado... ou pelo menos aprendiz... aquele cartão azul faz maravilhas... melhor que muitas "coisas" que por aí andam...
*
Vou para Oliveira... caros leitores... até para a semana... com notícias boas, novas e fresquinhas...
*
Alguém viu a revista Ler?? :P

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Faz hoje um ano...

Pergunto-me se há um ano era uma pessoa mais feliz...
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Faz hoje um ano que comecei a trabalhar... Há um ano atrás entrei aqui pela terceira vez. Quando cheguei só estava a Camila. Ela disse-me para eu me sentar no lugar dela, que tinha de sair... Depois... depois todo um novo mundo... o Rui que me abriu as portas... e mostrou-me como isto era de verdade... a Mariana, com a sua ingenuidade... o António, que vim a conhecer depois... o Duarte, a Filipa, a Rita... o João :P... hoje... o Rui passou à história... um porta chaves engraçado que anda por aí... que julgo que a maior parte das vezes nem me vê... ou vê bem demais e finge que não vê... a Mariana não aguentou, e, como o António e o João acabaram por sair... aqui no gabinete... eu e a Camilinha... quase da família... depois os outros de sempre... a Chefa Filipa, a Ritita... o Duarte com as suas fases. Gosto de aqui estar. Gosto do que faço. Aqui sou feliz! =)
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Há um ano atrás tinhas os meus dois avôs... e se não sou mais feliz agr... é só por causa deles. Sinto assim saudades grandes, mas vamos aprendendo que a vida é assim mesmo, e uns vão dando lugar aos outros... afinal agora há a Madalena... e a Carolina... e a Beatriz...
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Há un ano atrás a Tina fazia anos e fui visitá-la... fizémos uma viagem de 600 kms num dia... ida e volta... mas fomos jantar com ela. Conseguimos levá-la às lágrimas e recordar que mesmo sem sermos família directa, somos uma família... =) e gostamos muito dela... Também mandámos fazer um GRANDE bolo... com um GRANDE... para ela não se sentir tão sozinha nas noites mais tristes ;)
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E finalmente... há um ano atrás... há um ano atrás o T. fazia anos. Hoje também faz... I guess... enchi-me de coragem e dei-lhe os parabens. E desejei-lhe boa sorte. Apesar de várias sugestões de sms, decidi ser sincera. Dizer o que sentia. Sem mais. Provavelmente viu mais do que devia no meu sinal. Mas não passou disso. Dizer o que sentia. Beijinho de parabéns e boa sorte. Porque continuo a usufruir dos ensinamentos dele... a fazer inveja ao pessoal. Continuo solteira e feliz da vida. Sem tempo, sem vontade.
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Tenho a minha Rachel, a minha Su, a minha Mary [quando não anda por aí perdida...]... tenho a minha Paulinha, o Pedro... o Nuno, o Helder, o Gold... a doce Ni, a Patricia... as McCann e todos os outros... Também houve quem desaparecesse... quem fosse para nunca mais voltar... mas mesmo a esses eu desejo Boa Sorte... e como diria a Su "Ainda bem que não tenho que ver a tua fuça todos os dias..."...
*
E por fim... em homenagem à Su... "Eu até te queria comprar uma prenda... mas custava 50 euros... e na verdade não tinha dinheiro... se tivesses pago o que me deves..."
=)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Férias de livro =)

O livro das férias... Porque Istambul é uma cidade mística... porque é um must go... porque me podia ter perdido no Bazar... e porque podia lá ter ficado [nunca mais ia ter que trabalhar na vida... e dizia-me o André... "Oh Margarida... se calhar por cinco chichas..."... e o Enver a fazer coraçõezinhos e a oferecer-me chá afrodisíaco...]... e no entanto voltei... Porque pude sentir a nostalgia (ainda não saiu)... E as vibrações da cidade... os cheiros, o calor... as pitas (já tou enjoaaaaada de pita... "mas se ainda só comeste uma"...)... o narguilé, a falta de electricidade durante 3 dias, o manti, o melhor gelado do mundo (cof cof cof), as melhores companhias que se pode sonhar, o olhar da Maria... o Tavla... tudo isto é Istambul... e muito mais...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O voltar de férias...

Podia dizer um milhão e meio de coisas... mas na verdade... tudo se resume a isto... é o primeiro dia de trabalho. O segundo primeiro dia de trabalho. Acordei mal disposta [é da praxe]... a modos que 20 minutos atrasada... a pensar na melhor desculpa para não ter que estar... e mesmo sendo dia de São Receber... não ajudou... :P ohhhh bolas da minha vida :P férias outra vez?! Dezembro!! Suuuuuuuuu... VAMOS não VAMOS?! :P
Agora... agora resta-me voltar ao normal... pensar positivo: falta menos um dia para a reforma... Amanhã já é terça e tarda nada está aí o fim de semana.... Trabalhar faz bem... Gosto dos amigos do escritório... :P :P :P
Sei lá... há coisas positivas não há?! :P

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Dorme meu pequeno mundo...







Hmmm... há dias estranhos... em que nem o Batman logo de manha nos pode salvar...

Hmmm... e pergunto eu... será que o que se passou ontem à noite deve ser entendido como um "sinal" de yah, caga nisso...? E o facto de hoje ter acordado com saudades de pessoas que desapareceram, será que se deve a ontem ter reaparecido "alguém" na minha vida?... E ter o jornal aberto na folha da Maddie quando aparece a mummy McCann, vestida de igual a mim?
Hmmmm... reuniu-se a família este FDS... conheci este fds o Gonças, o Vitinho... e o Geronimo....






Entretanto... acabei o "Geneticamente Fúteis", um verdadeiro exemplo de não criticar sem ler...




Também li:

E estou a acabar....


O que tenho a dizer? Andava há anos para ler este livro, praticamente desde que saiu. Não estou nada desiludida... depois de tanta literatura light soube me bem algo mais pesadote... não estou a conseguir sair dos autores portugueses... este "estar em casa" sabe-me bem... É um livro escrito a 3 mãos. 3 histórias que se envolvem... 2 irmãs diferentes... "é um romance de amor, no contraponto de várias ironias. Mas a verdadeira questão que o livro coloca é de saber se o romance sentimental ainda é possível no século XXI".


"Que raio de solidão, de emigração, de transumância a dela. É certo que eu também ando solteira. Mas é só por uns tempos, para não me desconcentrar. Se me pusesse agora a catrapiscar alguém, ia atrasar tudo o que tenho para fazer. Nessas coisas sou muito perfeccionista. Mas são fases. Podia ser o contrário e resultar." [porque é que isto me levou até ti, T.?], Eugenia dixit, in Meu Amor, Era de Noite. Vasco Graça Moura


*Ah... estivémos na nossa festa...


....

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Esta sou eu...

"Para tornares alguma coisa especial, só tens que acreditar que é especial. Não existe ingrediente secreto."
Panda Kung Fu
*
"... sempre pensara que ficaria para sempre só. Não porque seria incapaz de encontrar alguém, mas porque a solidão lhe dava prazer. Sempre que estava só imaginava um outro mundo, julgava as coisas por outro prisma e entendia a vida de forma diferente. Acabara de formular naquela mesma altura um dos seus principais juízos de vida. A solidão seria sempre a sua maior companhia"
"Espero-te em Paris", Joana Mendonça - justiça lhe seja feita, este livro tem um final surpreendente e ultra realista. T., infelizmente o destino não existe, e nem sempre quando as pessoas se gostam acabam por ficar juntas. Se pudesse recomendar-te um livro, que te ensinasse alguma coisa, era este...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Em homenagem a R.


Os últimos dias têm sido... bem... têm sido de tal maneira, que a minha amiga R. diz que ando a mudar os meus gostos... Mas... tem que ser... a minha vida tornou-se horrendamente cheia desde que comecei a aparecer. A festa do barco mudou as nossas vidas...
*
No outro dia, navegava na Internet... deparei-me com... ISTO!! [mas será que uma pessoa não pode ter privacidade?!]
Bem... entretanto, tive de começar a integrar me socialmente... pelo que as leituras da semana foram...
Coisas relacionadas com a minha nova condição social... tá bom de ver...
*
Su: O geneticamente fúteis não é tão mau quanto à partida possa parecer. Não é um livro que eu comprasse para ler... mas como uma prima resolveu comprar e mo emprestou, aproveitei para ver do que constava... pah... uma história de um assassinato, que te "ensina" como funciona o mundo do jet7. Apesar do autor, criticado por muitos, recomendo, na medida em que "assistes" do sofá, à podridão que é o mundo do jet7... "PEEEEDRO eu também vooooooou".... "Paulo... olha pra mim olha olha..."...
Quanto ao da Margarida... em comparação com o Sei lá ou o Não há coincidências, parece-me que evoluiu bastante enquanto escritora... e... como agua com açucar para o Verão... não me parece assim MUITO mau... tipo... livro light para se ler na praia... na minha opinião está piorzinho o novo do Domingos Amaral.... "Já ninguém morre de amor"...
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E porque a semana não é só feita de futilidades...
Ainda li...


Assim em homenagem à doença da mamã... e.... comecei ontem...



Que é como quem diz "Espero-te em Paris", de Joana Mendonça e David Marle. Uma outra historiazinha simpática, boa para se ler na praia... românticazinha e tal e tal... R., um bom para ti =)