Depois, já não voltas?, perguntaste me tu...
Hmmmm... como é suposto não voltar?! Nunca me fui embora... E não vou... Uma das imagens mais marcantes que tenho é, em Varsóvia, passear pelas ruas da cidade, e sentir que estava a passear em cima de ruínas... é estranho... parece que sentimos os barulhos, a vida... tudo o que restou da cidade... mais uma vez me sinto nessa posição... Pediste para destruir, porque depois tu reconquistavas... não consegui deixar de cair nessa tentação. Destruí na esperança de que tu um dia viesses construir outra vez... no entanto... não abandonei... continuo às voltas pelo nosso mundinho que, tal como foi feito em Varsóvia... espero que um dia consigas pôr, à semelhança daquilo que era, exactamente igual... Demasiadamente bom...
Depois... depois disseste-me... "sabes quantas vezes me disseste que era a última sms?"... Nop... nem me interessa... nunca vai ser a última... em cada sms que eu te mande vou ter sempre a esperança de que seja apenas a primeira... ["hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."]...
Mais... e o mais importante... não queiras fazer de mim o que não sou. E não vou voltar a mandar sms por mim [destruí o nosso mundo, lembras?!]... não vou voltar a pedir-te para estar... no entanto não vou deixar nunca de me preocupar contigo. De estar perto as vezes que sentir que tu precisas... Eu disse-te, naquele dia, na Serra, ao por do sol... que vocês precisam de ser mal tratados para gostar... para voltar... para dar valor... Também te disse sentada à tua mesa, que as pessoas costumam sentir saudades minhas no dia em que efectivamente me perdem... e eu... Mais uma vez te recordo... eu não sou a que fica longe, indiferente, sem dizer nada, para que sintas saudades e voltes mais rápido... Eu sou a que se preocupa, a que está ali para o que precisares... a que vai mandar sms cada vez que achar que precisas. Sou a que quer que te sintas bem e amado. Sou aquela que gosta de ti.
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