Ontem falei ao telefone. Assim 2 horas... 3, 4... não sei... perdi-lhes a conta... Também não as contei. Assim de repente achei a matemática uma das coisas mais absurdas da vida. Apercebi-me que uma pessoa na verdade NÃO É o b.i. que tem, é uma pessoa... e pronto...
Depois, uma e outra vez, senti-me bem... senti daquelas coisas que não se conseguem explicar. Senti que eu própria não me conseguia explicar... porque na verdade há coisas que não se explicam. Acontecem. E pronto.
Tentei explicar o processo de construção duma casa. Tentei mostrar que eu sou eu.
E depois, depois queria dizer-lhe tudo. E ao mesmo tempo apetecia-me ficar a ouvi-lo. Queria que ele soubesse que sim. Queria que o tempo corresse. Queria não ter idade. Queria que não tivesse medo. Podíamos voltar a crescer e ser crianças outra vez? Podíamos...
Sabes... o que sei é que de alguma maneira sinto coisas estranhas que não sentia há séculos... Borboletas na barriga. Asas nos pés. Sorrisos assim daqueles com a língua de fora.
Ah... e hoje de manhã saí de casa com o cabelo solto... como te prometi :)
Beijo bebé =)
2 comentários:
... Foi bom falar contigo ao telefone, 2,3, 4 horas ... de que interessa o tempo? o que falámos é que foi interessante. Para muitas coisas faladas, nem eu nem ninguém temos as respostas certas ...às vezes cometemos erros e arrependemos outras vezes, fazemos o que nos parece mais acertado... Nesse dia também eu te quis dizer tudo, e confessar-te muita coisa.
Nesse dia também eu me senti bem,demasiadamente bem.
Bj (eu reparei no cabelo solto)
... :) ... ;) ... bebé :)
Repetimos?
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