quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Hoje.

Hoje não podes falar com ninguém. É proibido.
Hoje não podes olhar para ninguém. Também não podes sorrir a ninguém... E não quero que te aproximes, que toques.
Hoje não te mexas muito amor... não quero sequer que sintam o teu cheiro. E nem sabes os ciúmes que sinto quando os teus olhos verdes poisam num outro corpo que não o meu. Os ciúmes dos teus dedos... de cada um dos cigarros que toca a tua boca... do ar que te rodeia e que tu respiras...
Hoje se eu mandasse, eras meu. E provavelmente não ia ter o privilégio de te ver com a roupa com que estás hoje - lindíssimo, aliás - mas ia poder, isso sim, sentir o teu calor bem de perto, o toque das tuas mãos, o cheiro do teu pescoço... os teus cabelinhos de palha... ia poder descobrir uma e outra vez a cor dos teus olhos... e nem sequer ias sair de casa.
Hoje sinto arrepios quando olho para ti, sinto borboletas a esvoaçar por todo o lado cada vez que sorris. Sinto o coração a querer sair cada vez que encostas os teus lábios nos meus.
Hoje... (e provavelmente amanhã. E depois. E sempre.)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

:) mooooor

Lourenço,
Tomás, Guilherme,
Rodrigo, Manuel, Lucas,
Dinis, Xavier,
Gustavo, Gonçalo, Baltazar,
Afonso, Leonardo.
*
Matilde, Madalena, Maria.
Constança

O tempo.

Porque há dias e dias. E momentos. E meses. E palavras... essencialmente há palavras. E existe tudo isto na versão muito bom. E depois existem as palavras. Que por vezes magoam, mancham, desgastam. E então é bom o silêncio. O estar, o tocar, o sentir. Oferecer mundos num olhar. E sentir que te amo. E provavelmente vai ser tudo o que já foi, a multiplicar por... 292. É isso.