quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"Se gosto de ti, se gostas de mim, se isso não chega tens o mundo ao contrário"

É bom. Eu diria que é óptimo.
Claro que pode acontecer isto, ou aquilo... E claro que há tudo aquilo que nós sabemos. Mas no fim, continuo a achar que pode dar certo. Continuo a querer acordar todos os dias ao teu lado. Continuo a achar-te lindo, de todas as formas e maneiras que tu sabes. Podia estar aqui a discorrer horas sobre tudo aquilo que sabemos... podia-te contar dos meus sonhos mais pequeninos... [vou escrevê-los num papelinho para não me esquecer de tos contar]... podia dizer-te que me sinto demasiadamente feliz... como num sonho... podia dizer-te tudo... e ao mesmo tempo não te dizer nada, porque está tudo dito em cada abraço. Em cada olhar. Podia dizer-te que não dá para viver sem ti... mas essa é a parte que espero que também já tenhas percebido. Podia-te dizer um montão de coisas... no entanto...
É bom. Eu diria que é óptimo.
Pois... Basicamente... Isto :)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ouves-me?!

E depois há aquelas coisas que te quero dizer ao ouvido...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

All the sadness in the world

Esta sou eu muito triste... :....................................(
Quando a tristeza passar depois eu volto a escrever.
Afinal não foi um dia assim tão importante.
Foi só mais um.
Adeus.
Até à próxima.

Hmpf... apreensivamente...

Odeio isto mas... a verdade é que não me sai da cabeça...
"Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida"...

Coisas...

Tu podias vir aqui e ler-me... Sim... Podias... E por isso eu escrevia todas as coisas que gostava de te dizer. Aquelas que não saem por palavras... aquelas que são indizíveis... aquelas que nem mesmo por aqui eu ia conseguir...
Talvez hoje seja o primeiro dia. Ou o último. Ou talvez seja apenas mais um...
Não queria... bem, a verdade é que não vou conseguir esquecer. Talvez um dia te possa dizer ao ouvido as coisas que...
Bem... tou baralhada, confusa, expectante.
Quero que o dia acabe. De preferência comigo abraçada a ti...

sábado, 22 de novembro de 2008

A vida pode tornar-se bastante simpática quando sabemos que, mesmo que não ao nosso lado, há alguém do lado de lá que se lembra de nós...
V., mesmo que já não estejas do lado de lá, quero que saibas que me tornaste a vida bastante simpática... e que ainda agora... um meio século passado (se calhar dois minutos depois)... pensar em ti ainda me faz sorrir...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Estava eu no meu mundo em ruínas,
Quando alguém me idealizou uma moradia com uma porta e uma janela.

Não me esqueças...

Não tenho conseguido dormir. Apesar dos comprimidos que tomo, chega a uma certa hora e não dá mais. Sinto-me incontrolável... E quando me pedem para ter calma essa é uma das coisas que não consigo ter. Tenho vontade de não parar. De viver. De não dormir. Quero fazer hoje as coisas que tenho para fazer daqui a um mês... quero não parar... quero ser única. Acima de tudo queria ser feliz e tornar os outros felizes. Sinto-me impotente e incapaz.
Provavelmente o remédio é acabar com os tlms. Com as campainhas. Com as televisões. Quero ficar sentada à lareira a namorar. A ler. A fazer arraiolos. Quero ficar. Só. Quieta. Acalma-me. Deixa-me ficar ao teu colo.
Será a espiral!?
Só queria que alguém me entendesse a mim...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Entende-me...

Entende tu uma coisa. Quero ser feliz e quero que sejas feliz. Ao teu lado. E tu ao meu.
É só.

O saudosismo...

Depois disseste-me o pior de sempre... "Não, não tenho saudades tuas"...
Pergunto-me como é possível não ter saudades de alguém... Eu tenho sempre saudades... Em último caso, e principalmente, de todos os momentos bons que passei seja com quem for. Eu morro de saudades de tudo e de mais alguma coisa. De todos aqueles que um dia, por qualquer motivo, passaram pela minha vida. Tenho saudades das coisas que senti em cada momento e que sei que não vou voltar a sentir nunca mais. Tenho saudades... e ter saudades é, para mim, uma forma de saber que cada uma das pessoas que passaram pela minha vida ainda mantém lá o seu cantinho, me foram importantes à sua maneira...
Não teres saudades minhas, V., é a maneira sublime de me dizeres da não importância que algum dia não tive na tua vida.
Não teres saudades minhas e dizeres-mo abertamente foi o pior de sempre. A destruição de um sonho.
E não, não me magoaste... pior... desiludiste-me!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A ti...

A ironia é que a tarde, a nível profissional, correu muito bem...
Lembrei-me do dia em que me disseste que o meu maior defeito era trabalhar demais... lembrei-me que nesse dia te respondi que o trabalho era o único escape possível...
Como vês... eu tinha razão...

Sadness...

"Sei de cor... cada lugar teu..."... espera espera...
"Eu sei que vou chegar contigo, onde só chega quem não tem medo de naufragar"...
Lembras das vezes que cantei ao teu ouvido (mesmo que por sms) e das vezes que olhei nos teus olhos...?
E não me digas que vai voltar a acontecer... os meus olhos já não são os mesmos.
Fazemos tudo o que podemos. Damo-nos. Fazemos um esforço por ser quem somos e não parecer nem mais nem menos. Tudo no intento de, mais do que sermos recompensados, que se faça justiça. Lutamos ao máximo. Depois... o mesmo de sempre.
Bolas... ninguém percebe que quero paz?? Quero andar de mãos dadas no centro comercial... quero estar segura. Quero que me segurem. Quero não ter stresses nem problemas e ser feliz... É pedir muito?!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Olhei à volta e percebi que cada um dos meus relógios marca uma hora diferente. Tenho 5 em cima da secretária...
Queria poder guiar-me por aquele que me fosse mais simpático, e assim como quem não quer a coisa convencer-me que já eram horas de ir embora...

Pedacinhos de lua...

Hoje queria arranjar uma maneira de te fazer mais feliz... Ontem também. Queria que fosse tudo tão simples... queria que um kilo de castanhas ou um passeio à beira mar te pudessem fazer sorrir... estou habituada a que resulte...
Passeei pelo jardim, olhei para as montras... Quis transformar o sol num símbolo de felicidade... Já reparaste há quanto tempo ele brilha!? Depois imaginei que o meu carro branco afinal já não era um carro branco, era um cavalo alado chamado Rocinante e eu era a princesa... assim uma espécie de Dulcineia... Sabes... Nada...
Continuei... telefonei 3 vezes. Queria ouvir aquela voz que está do lado de lá. Não sei... pensei que no meio de um diferente alfabeto de P's e B's poderia encontrar a inspiração suficiente... pensei também que a maria podia ajudar... então comuniquei com ela por telepatia, e perguntei-lhe "como hei-de fazer alguém mais feliz?", mas senti-a des-sintonizada... provavelmente à procura de uma mesma resposta... Também tinha os meus ganchinhos novos... ou o meu caderninho de registos... mas tanto uns como outros estão ainda vazios e sem história...
Depois, no fim... depois no fim acho que desisti... sabes... senti-me impotente... Senti que talvez não houvesse mesmo nada a fazer... Sentei-me e fiquei à espera...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Porque amanhã é sábado...

"Amanhã liberto-me entre as flores do jardim. Botarei discurso às moscas e migalhas aos peixes do lago. Soltarei os cães nas ruas do bairro. Quero-me burguês esquecido. Vou pôr as malas à porta, para com o amarelo das giestas esconjurar o demónio. Se não encontrar giestas, uso malmequeres."
"Os dias do Fim", Ricardo Saavedra
*
Também vou tomar pequeno almoço à Fnac. Almoçar na Chica. E depois assim ao fim da tarde... Quem sabe vou ao cinema...

No dia 14.

No dia 14 fez sol. Sim. Muito sol. Decidi que tanto sol era um indício de que deveria começar um novo livro. "Os dias do fim" de Ricardo de Saavedra. O autocarro demorou 41 páginas a chegar a Lisboa. E durante esse tempo revivi a guerra em Moçambique, voltei a lanchar no Polana... voltei a viver, através da literatura, o 25 de Abril nas Colónias Portuguesas.
*
Depois, quando deixei de ler, para andar, pensei. Pensei no que comentava no outro dia com a R. Já não somos umas miudas. Sem sabermos como ou porquê, crescemos... e consigo perceber isso em cada passo que dou, nas coisas pequeninas em que penso. Também através dos sonhos dela, dos problemas dos outros... Consigo perceber isso quando a minha mãe se conforma com o facto de eu um dia destes sair de casa, e mo dizer abertamente... não sei... é uma sensação estranha esta de ser uma menina crescida...
*
No fim, há aquelas coisas em que quero continuar a ser bebé... gosto de no fim ficar assim sentada ao teu colo... embrulhada numa manta... como nunca... como sempre...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

[à maria...]

"Um dia a minha casa vai cheirar a torradas logo de manhã... e vai entrar o sol e através dos raios vamos poder ver aqueles grãozinhos de pó... ao longe tenho a certeza que vamos ouvir um chuveiro a correr... é Ele a tomar duche... Depois Ele vai gritar a pedir uma toalha. Na minha casa vai haver brinquedos espalhados pelo chão... e biberons... e chuchas... uma lareira para aquecer à noite... um montão de filmes para ver... e sabes... e vou namorar muiiiito... mas sempre sem fazer barulho, para não acordar o bebé..."

Dia 13. Instantes...

Ao dia 13 acordei com uma certa azia. Por ser dia 13, vulgo dia aziago?
*
Depois no elevador, entra o pai e a filha. E o pai diz: "Sofia, diz bom dia." E a Sofia, olha para nós, com o sorriso mais aberto do mundo e diz: "OLÁAAAA"... e esse Olá deixou-me bem disposta para o resto do dia. Estas pequenas coisas derretem me o coração =)
*
Depois, quando ia no táxi, na Av. da Liberdade... ia um carro funerário ao lado. Atrás o morto... no banco reservado aos familiares vinha uma mulher de meia idade, sozinha, a chorar copiosamente. Não havia cortejo, nem atrás nem à frente... Primeiro pensei na solidão da mulher... depois pensei na sorte do morto em ter alguém que chore por ele. É reconfortante saber que no dia em que morrermos vai haver alguém que sinta a nossa falta... Principalmente, penso eu de que, quando chegamos à meia idade e já não temos papá e mamã, e o seu (deleS) amor incondicional.
Se um dia eu morrer... não quero que chorem por mim... quero que me recordem da maneira que sempre fui e que, feliz ou infelizmente, continuo a ser... optimista, eléctrica, bem disposta. Impulsiva e teimosa. Sobretudo lutadora. Porque um dia convenci-me que posso ter tudo o que eu quiser. Basta lutar por isso.
*
Mary... estou super hiper mega feliz por ti. É bom ver-te assim amiga. Merecias. Mereces. Já sabes... espírito positivo... muita paciência... e se por acaso, algum dia não der certo... podes estar mais que certa que tens o meu colo para chorar... podes sujar-me as calças... podes sentar-te no banco do passageiro do meu carro e deitar a cabeça... e depois podemos ir fazer um rally... gastar gasolina e pneus e tudo... fazer todos os reconhecimentos possíveis e imaginários... e no fim amiga... acredita que acalma o stress!! =)
*
AZ... meu bonito esqueleto... minha princesa... sabes... da primeira vez que te vi achei-te linda linda. Tens um ar de princesa, se calhar é o cheiro não sei... Há qualquer coisa em ti que me "atrai"... Amiga... não te quero assim. Tu és mais do que isso. Muito mais. E gostava de te poder dizer todas as coisas do mundo... E sei que ias pensar que é conversa... e que quando nos bate a nós é que dói... eu sei querida... eu sei. Olha... porque não tenho palavras neste momento para ti... deixo-te um sorriso... "Porque os sorrisos servem para tapar os buracos que se abrem quando o mar das palavras se transforma em deserto"... I love you... tu sabes =)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Assim vai correndo a vida. Dia 12.

Sabe bem. Sabes-me bem.
Depois os três dias reduziram-se a 12 horas, mesmo quando me pareceram 3 anos... E com uma coisa pequenina, conseguiste fazer-me a mulher mais feliz do mundo.
Depois a música... "Ando sobre aresta de gelo, na vertigem de um trapézio de fogo"... mas vou-me aguentando. Afinal, de uma maneira ou de outra, tenho-te... e isso é o suficiente =)
*
Finalmente acabei os "Passarinhos" de Anaïs Nin... contos eróticos, ingénuos... não adorei.... não detestei... leram-se...
*
Comecei a ler "A Viagem do Elefante", de José Saramago. Um histórico, ao seu estilo... julgo que depois de ler este estarei capaz de voltar a tentar o "Memorial do Convento".
*
Workkkkkkkk

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Porque hoje é dia não...

Depois não queria voltar para casa sozinha... queria sentir vida por aqui... Queria não estar fechada entre quatro paredes de madeira. Queria que o Duarte e o Rui chegassem. Queria poder adormecer ao volante e espetar-me na primeira esquina. Queria que gostassem de mim pelo que sou. Queria ser feliz. Queria que confiasses em mim. Queria... Tenho o carro mal estacionado lá em baixo há horas. Dou por mim a tratar-me mal. A tratar mal o meu bebé. Dou por mim a desligar os tlms e a deixá-los em casa. Talvez a comunicação com o mundo seja o erro. E se eu fugisse para o outro lado do mundo!? Podia visitar a Eritreia durante três dias. Podia não ser durante três dias. Podia mascarar-me de Meg durante três dias... o Carnaval são três dias! Se calhar... se calhar durante três dias até podia não ser eu. Porque às vezes nos pedem para nos superarmos a nós próprios e fingirmos ser quem não somos.
E eu... Eu sou capaz.
SE O AMOR FOSSE COMO UM LUGAR A SALVO, SEM MEDO, SEM FRAGILIDADE.

Meg in Black

O pior de tudo é quando nem sequer nos dão uma oportunidade.
E depois... depois será que vale a pena estar a não ser fiel aos nossos princípios? A fingir ser pessoas que não somos?! Será que nunca ninguém vai perceber quanto ou como me dói?! Será que nunca ninguém vai perceber que só quero um cantinho pequenino para ser feliz... e não peço muito... juro que não peço muito... porque sou a primeira a ir à luta... e a trazer quase tudo o que preciso para casa...
O pior de tudo... o pior de tudo é quando nem sequer nos são uma oportunidade...

Ei.... Psiiiiiiu.... Meu amor...

Meti a chave à porta e cheirava a torradas... A nossa casa um dia há-de cheirar assim...
Entrei sem fazer barulho... não queria acordar o nosso pequeno mundo... havia um véu intenso... silencioso... consegui sentir os anjos tristes, já sem asas [podíamos ser nós...], a pairar pela casa... fiquei calada, senti cada sombra da tua presença em pormenores mínimos. Fiquei. Senti que te fazia falta, senti que nos fazias falta... sabes... por breve e branda que fosse a tua ausência, era demasiada responsabilidade para mim tomar conta sozinha de uma coisa tão pequenina, mas tão grande... eu sei que era teimosia minha... mas não quis deixá-lo abandonado... é o nosso mundo. Vou tomar conta dele... E nada está perdido.
[Leve Beijo Triste - Paulo Gonzo e Lúcia Moniz]
Fechei os olhos e lembrei-me dos momentos que por ali passámos... o tempo doía. O tempo dói... sei de cor cada bocadinho de ti, cada lugar teu... a curva dos teus ombros, a verruga pequenina debaixo do braço... o sinal nas costas. Podia reconhecer-te de olhos fechados... Não percebi porque tinhas ido.No entanto, sem ter defesas que me fizessem falhar, mais uma vez, pedi baixinho para que ficasses... pedi baixinho que não esquecesses nada daquilo que te dei, e que lá, longe de nós, no sítio onde o tempo se perdeu, no sítio para onde insististe em fugir, pudesses sentir que eu estava ali à tua espera. Pudesses confiar e sentir que íamos chegar àquele sítio mais nosso, mais fundo, "onde só chega quem não tem medo de naufragar"...
[Cada Lugar Teu - Mafalda Veiga]
Voltei a fechar a porta, com cuidado. Não quis magoar nem acordar o nosso doce e pequeno mundo. Ia jurar que ao longe o ouvi chorar... baixinho... senti a tentação de voltar atrás... mas ia doer demais... era uma coisa para ser feita a dois. Tive esperança que, no sítio onde estás, o pudesses ouvir. Sentisses essa vontade de voltar, para pegar nele ao colo e ficarmos os dois, a noite inteira se preciso fosse, juntos, a olhar para ele, a sentir que era nosso, a passeá-lo de um lado para o outro... com ele de olhos abertos a olhar para nós... E nós sempre de mãos dadas... a cuidar do nosso menino... Entrei no carro.
Liguei o rádio e fiquei sentada a olhar para a moldura com a tua foto que trouxe... na verdade não existia uma única foto tua em casa. Não sei como arranjei aquela. Fechei os olhos e, uma vez mais, olhei-te nos olhos. O Brian Adams cantava, ironicamente, que se ollhasse nos teus olhos eu iria ver o que significo para ti... gritava a plenos pulmões as coisas que eu te queria gritar, as coisas que um dia ouvimos os dois... ouviste?!... dizia para olhar para dentro do coração e ver que não havia nada a esconder... Dizia-te para não dizeres que não vale a pena lutar por nós... porque não há nada que eu queira mais que tu... Dizia que não havia amor como o teu, como o meu, que ninguém podia dar mais, Lembrei do dia em que me disseste que me davas tudo o que eu te desse, Lembrei-me que "Everything I do, I do it for you" podíamos ser nós. Porque na verdade somos nós... e dificilmente vamos encontrar alguém algum dia, tão nós.
[Everything I do, I do it for you - Bryan Adams]
Por fim, antes de arrancar, com todas as lágrimas que te prometi não chorar no canto do olho, em fila indiana, uma a uma, a quererem não sair, lembrei que não era do meu feitio ficar sem te dizer nada... Lembrei-me que não era do teu feitio querer que eu ficasse sem dizer nada... Pensei que estávamos apenas a fingir coisas que não sentíamos, para tentar mascarar algo mais forte. Pensei que não estávamos a ser justos connosco, ao fingir algo que não éramos para agradar a um qualquer mundo desconhecido. Liguei o carro, pus a primeira, e comecei a procurar-te...
São 11h01 e o meu telemóvel ainda não tocou. Provavelmente está avariado...
*
O Poeta dizia que as cartas de amor eram ridículas... assim como o amor... tu um dia disseste-me que dizer "amo-te" era ridículo... provavelmente sou ridícula... mas "o amor acho que já existe"...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Desde o nada... [continuação]

..................................................................................... vou para a cama ler Selma Lagerlöf... bendita a hora em que deixei alguns livros dela na reserva...................................................................................
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Mais uma vez ressalvo o prazer que foi ouvir-te, E. Tens um sotaque maravilhoso... :)

Sem título. Nada.

Lembras-te da música?... Eu recordo-te... Mafalda Veiga, Fragilidade... a minha parte preferida "Sentir o teu braço... e poder ficar". E era tudo. Era mesmo tudo.
Fica.
*
Depois talvez ao telefone, se tiveres tempo e me quiseres ouvir, eu te possa dizer todas as coisas que não te pude dizer olhos nos olhos porque fugiste antes de eu ter tempo.
*
Er... e eu?!

Para que não restem dúvidas...

A C. disse: "Nesse contexto, eu aceito ser galinha."
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Codeca: A nossa teoria confirma-se. Confirmei-a! =) Beijo pó Cartaxo... :)
*
Hmmm... Não interessa a quantidade, mas a qualidade... a tua é óptima :)

Os Dias que Correm...

Os dias vão passando... "andamos a trabalhar demais, não achas?!", dizia-me a C.... andamos... queria ter tempo para mim, queria ter tempo para namorar. Queria ter tempo para ler. Não leio um livro há algum tempo... há tanto que me envergonho de mim mesma... Sinto-me cansada... Peguei hoje no "Passarinhos", de Anaïs Nin... pensei que uns contos eróticos, mesmo que sejam do mais simples e ingénuo possível, me podiam animar o dia...
Tenho quilos de trabalho em cima da mesa. Tenho vontade de estar com ele.
*
É importante esclarecer... eu não sou insegura. Eu tenho medo dos teus medos. De qualquer maneira, certo é que, quero que estejas comigo enquanto te apetecer. Que no dia em que olhares para outra mulher me deixes. Quero que não me aches uma criança. Porque no fundo não sou. Acima de tudo quero que contes comigo. No dia em que não contares, quero também ser a primeira a saber...
*
Deixo também uma pequena nota para registar a "emoção" que foi ouvir a voz de um longínquo ser humano, que considero um amigo secreto, a quem as circunstâncias me obrigaram a chamar por Sr. Dr., quando tudo o que me apetecia era perguntar-lhe se se sente melhor e mais contente, pelas terras de Viena Do Castelo... Foi assim a modos que muito simpático =) Do género pequenas coisas que nos deixam bem dispostos =)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

...

EU NÃO SOU INSEGURA :P

[só não queria mesmo nada que... tu sabes...]

O medo do futuro e o futuro do medo...

Ela escreveu-lhe:
"Amor,
A verdade é que não sei por onde hei-de começar.
Talvez pelo mais importante...
Quero que fiques. Que fiques comigo. Que não vás e que, principalmente, não me deixes. Nunca te esqueças, meu amor, que sim, que há longe, muito longe, mesmo quando estamos perto. Podes estar do outro lado do mundo, mesmo quando na verdade estás apenas do outro lado do vidro. Quero que enquanto der certo ENTRE NÓS o resto do mundo seja apenas um acessório, daqueles desnecessários [como os meus terríveis casacos ;)], quero que te esqueças desse medo que eu sei que tens... não adianta atirá-lo para trás das costas. Ele vai estar sempre lá. Quero que confies em mim. Quero que saibas o quanto de adoro. Queria também que soubesses o importante que és para mim, que te vais tornando para mim... Mesmo apesar das coisas que não me dizes e que me garantes que eu não sei. Mesmo apesar de olhares para mim como um pai olha para uma filha.... Sabes que por vezes sinto o mesmo quando te oiço? Sinto-te outra vez um miudo... e eu a pessoa grande a dizer para não teres medo. Eu vou estar sempre aqui amor..."
Parou porque tocou o telefone...
Era ele: "Está tudo acabado entre nós."
*
Esta história tem uma continuação. Ela chorou, respirou fundo e seguiu em frente. Depois, um dia, ele viu-a do outro lado do vidro. E quis. Só que nesse dia, como sempre, como nunca, já era tarde demais...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Só Você...

"Demorei muito para te encontrar, agora eu quero só você
Teu jeito todo especial de ser, fico louco com você
Te abraço sinto coisas que eu não sei dizer..."
Fábio Júnior - "Só Você"
Esta foi a primeira música que ouvi, depois da primeira vez que desligámos o telefone. A C. nessa tarde tinha-me dito que a adorava.
Depois ouvi uma e outra, e outra vez. "Linda de morrer", eu acho...
Tipo...
Basicamente... isto...
Faz sentido não faz?!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

No meio da escuridão...

Às vezes há dias tristes... em que acontecem coisas tristes... assim de súbito, de repente... e depois... nessas alturas... pensamos no tempo que andamos a perder... nas coisas que devíamos fazer e não fazemos com medo, ou com receio, ou seja lá com o que for... a verdade é que as deixamos para amanhã, para a semana, (para a próxima segunda feira)... seja para quando for. E coisas que, a maior parte das vezes, deviam ter sido feitas ontem.
Assim, venho por este meio e com este discurso... deixar duas ideias...
1º - Beijo Catarina... não há absolutamente nada a dizer nestes momentos. No outro dia disseram me que um olhar vale tudo... e basicamente é plo que vou. Plo meu olhar. Para que saibas que mesmo quando tudo parece não fazer sentido, tens todo um mundo de mundos do teu lado. Para te ajudarem, para te fazerem perceber que afinal vale a pena...
2º - Beijo bebé... e do que depender de mim não é uma semana, ou duas, ou três que vai mudar o que temos e o que sinto... gosto-te... assim daquela maneira que tu sabes... e tudo o que eu possa dizer ou escrever não vai conseguir ser suficiente para descrever as coisas que me fazes sentir. Não podes imaginar o orgulho que é saber-te um bocadinho meu. És lindo, e eu adoro te =) E mais, vais ver que no final não te vais arrepender, vais ver que "vou ser a tua decisão mais inteligente" :)... e acima de tudo... vais ver que vale a pena =)

domingo, 2 de novembro de 2008

Uma lontrinha confessa-se...

"Podia dizer um montão de coisas. Podia dizer que ainda sinto o teu cheiro. As tuas mãos em mim. Podia dizer que apesar da roupa toda ainda sinto frio... podia dizer que o teu calor realmente aquece. Podia dizer que não apetecia vir embora. Podia dizer que não queria que acabasse. Podia dizer que amanhã podíamos isto e aquilo... E depois de amanhã... E que a próxima vez podia ser já ontem... Podia dizer que me passa pela cabeça que és perfeito para mim, aqui e agora. Podia dizer que... E mesmo assim não tenho a certeza que percebesses a ideia.
Agora tudo assim outra vez... insegurança, medo,... posso carregar no stop e depois o tempo não passa??... e nós assim numa boa só porque sim... e depois lá fora... isso logo se vê..."
*
Aviso à navegação: estou a sonhar... é favor não me acordarem... :)

sábado, 1 de novembro de 2008

Welcome to my world...

Porque hoje pode tornar-se num grande dia. São 18h15... Mal posso esperar pelo correr do tempo, pelo passar da idade... por que o telemóvel toque...
Porque hoje me apetece café... mais do que nunca na vida... na verdade se calhar nem preciso de café... [não quero correr o risco de que as cápsulas se tenham acabado e...]... não quero nada... não quero sequer um motivo. Quero que sim. Só. Queria olhar nos olhos e perceber que sim. Ou que não. Queria que o corpo percebesse aquilo que proíbo a minha cabeça de tentar perceber. Queria que o teu corpo percebesse aquilo que tens que proibir a tua cabeça de tentar perceber. Hoje.
Podíamos ficar assim quietos. A ouvir o tempo a passar. Em silêncio, com um daqueles relógios que fazem muito barulho... tic tac tic tac por cima das nossas cabeças... que nos ajudam a perceber que cada tic e cada tac é um momento junto que desperdiçamos... Também podíamos dizer as coisas que ficaram por dizer, podíamos ficar a noite toda sem nos calarmos um minuto... podíamos sair à noite dos nossos mundos, e encontrar um sítio só nosso para estar.... Hoje podíamos ser só nós... boa?!
Será que sem dares por isso te podia tocar? A que é que sabe o teu cheiro? E se me encostasse a ti podias fazer-me festinhas?... Podia ser uma criança na idade dos porquês... e ir explorando aqueles teus pequenos mistérios?... Podia olhar para os teus olhos o resto do tempo?
Depois... quando ficasse mais escuro... e sempre sem te tocar... podia dar-te a mão e dizer-te que não é preciso ter medo. Eu estou aqui. E estou porque quero. Acima de tudo porque gosto... Estou porque não tenho motivo... Porque sim... Porque como a R. sabe, borboletas na barriga não curam gastrites, mas ajudam imenso... Porque...
Porque Hoje.... hoje podia ser um grande dia... e com um bocadinho de sorte, bebé, hoje... hoje até podia ser um dia feliz...