O tempo passa. Cada vez mais o vejo a correr.
Mas nem sempre corre depressa, antes parece desfalecer...
Mas que passa, isso passa...e mais tarde ou mais cedo, retomo a consciência de que, efectivamente, passou mesmo depressa...
Passam com o tempo, os momentos, que por muito bem guardados que estejam em nós, não deixam de ser efémeros, marcantes mas inertes. São momentos. Nada mais.
E tudo o que excede cada momento, é nosso, só nosso, que os queremos fazer perdurar e acompanhar-nos para além de si mesmos. Sofremos, alegramo-nos, lembramos e vibramos com mil e uma sensações...não com os momentos. Cada vez mais me convenço disso. Eis o nosso (talvez mais meu) problema... Como manter o momento no seu esplendor...? Como prevenir o excesso? Como separar, do objecto, o sentimento?
Sinto-me impotente, nesta interminável lista de tudo e de nada que sempre me acompanha. Sinto a fertilidade do meu pensamento, que só o meu coração acompanha. Sinto a complexidade do que sinto, esgotada de razão, abandonada pelo cérebro. Sinto, sinto, sinto. Sinto-te...mas não te sinto.
Vejo o mundo a mudar, intocável, despreocupado do que em mim provoca, do que em mim se ressente. Vejo partir e chegar gente, vejo o movimento, a prisão, a ilusão. Vejo-me desajustado, mas sempre crente. Demasiado crente.
Perco partes do que não tenho, mas ganho o que não queria sequer desejar sonhar... Mas sonhei, ainda hoje sonho...mesmo que apenas no passado possa o meu sonho alcançar. E assim vou deambulando, semi-triste, semi-contente...simplesmente eu. Simplesmente desinteressado do que posso conseguir, ainda que preocupado por assim agir. Simplesmente perfeccionista, se quiseres, simplesmente complexo...
Pergunto-me se serei feliz...não sei responder neste momento. Mas agora que penso, julgo nunca ter conseguido verdadeiramente responder a tal questão. Duvido que alguma vez o faça. Ainda assim, intrigo-me e não rejeito repetir incessantemente a mesma pergunta.
O tempo passa. Os sentimentos não.
E eu? Passo...no teu coração?
Mas nem sempre corre depressa, antes parece desfalecer...
Mas que passa, isso passa...e mais tarde ou mais cedo, retomo a consciência de que, efectivamente, passou mesmo depressa...
Passam com o tempo, os momentos, que por muito bem guardados que estejam em nós, não deixam de ser efémeros, marcantes mas inertes. São momentos. Nada mais.
E tudo o que excede cada momento, é nosso, só nosso, que os queremos fazer perdurar e acompanhar-nos para além de si mesmos. Sofremos, alegramo-nos, lembramos e vibramos com mil e uma sensações...não com os momentos. Cada vez mais me convenço disso. Eis o nosso (talvez mais meu) problema... Como manter o momento no seu esplendor...? Como prevenir o excesso? Como separar, do objecto, o sentimento?
Sinto-me impotente, nesta interminável lista de tudo e de nada que sempre me acompanha. Sinto a fertilidade do meu pensamento, que só o meu coração acompanha. Sinto a complexidade do que sinto, esgotada de razão, abandonada pelo cérebro. Sinto, sinto, sinto. Sinto-te...mas não te sinto.
Vejo o mundo a mudar, intocável, despreocupado do que em mim provoca, do que em mim se ressente. Vejo partir e chegar gente, vejo o movimento, a prisão, a ilusão. Vejo-me desajustado, mas sempre crente. Demasiado crente.
Perco partes do que não tenho, mas ganho o que não queria sequer desejar sonhar... Mas sonhei, ainda hoje sonho...mesmo que apenas no passado possa o meu sonho alcançar. E assim vou deambulando, semi-triste, semi-contente...simplesmente eu. Simplesmente desinteressado do que posso conseguir, ainda que preocupado por assim agir. Simplesmente perfeccionista, se quiseres, simplesmente complexo...
Pergunto-me se serei feliz...não sei responder neste momento. Mas agora que penso, julgo nunca ter conseguido verdadeiramente responder a tal questão. Duvido que alguma vez o faça. Ainda assim, intrigo-me e não rejeito repetir incessantemente a mesma pergunta.
O tempo passa. Os sentimentos não.
E eu? Passo...no teu coração?
3 comentários:
quem escreveu?!...
...o autor...eu. lol
O texto não está anónimo...!
Não procures. Has-de ser encontrado em plena felicidade...eventualmente.
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