E de repente... a noite... enquanto dormias eu continuava acordada... e não te conseguia ouvir... por mais voltas que desse na cama, por mais que por telepatia chamasse o teu nome... nada... Ansiedade (chamaste-lhe...)... não conseguia gritar nem chorar... porque a voz não saía... e as lágrimas saíam secas... e o silêncio... mais uma vez o silêncio... eu a sentir-me como um cemitério gótico, em ruínas, numa paisagem de Caspar David Friedrich... e tu? Tu respiravas calmamente... dormias, sonhavas... Até que... ao longe no horizonte, os primeiros raios de luz... e de novo o vento a bater nas palmeiras... as ondas a bater na areia... o meu cemitério transformado em praia... todas aquelas que serão as nossas... sim... porque vamos ter todo o tempo do mundo... lembras?! E abro os olhos e estás ali... e tudo não passou dum pesadelo... as coisas que sinto e não quero sentir... as coisas que não tenho coragem para te dizer... as saudades que vão apertando...
t'adoro gordo ;)
t'adoro gordo ;)
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