segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Menos um... Adeus 2007!!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
domingo, 23 de dezembro de 2007
A si, principalmente... percebeis?
sábado, 22 de dezembro de 2007
Conselhos natalícios, para as minhas princesas ;)
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Gala FDL...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
How to save a life?
(Anatomia de Grey)
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Olha...
Beijo grande,
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Os dias cinzentos...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Sonhos de uma noite de Inverno...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Big Girls Don't Cry
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Para mais tarde recordar...
À noite fiquei em casa sozinha... ficou frio. Vi televisão e li um livro. De uma ponta à outra... "Budapeste", Chico Buarque. Um homem com duas mulheres... uma cidade de sonho. No dia em que me morreste fiz coisas importantes. Sorri. Ouvi as minhas músicas preferidas. Sonhei.
No dia em que me morreste foi o pior dia do mundo. E sobrevivi com um sorriso nos lábios, porque fiz tudo o que estava ao meu alcance para te salvar. Amei-te.
A vida é feita de timings e o teu foi o errado. Lamento. Tenho mesmo muita pena.
E porque me morreste, morre também um bocadinho de mim. Não eras o MEU menino, mas eras o menino que eu queria para mim.
Adeus, querido.
Adoro-te.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Mais um dia... (ou menos um)
Olho-o... a pele amarela e verde... as manchas pelo corpo todo... os olhos inchados e sem pestanas... e a perder a cor... quase não fala... e quando o faz é baixinho... quase inaudível... sorri com esforço... quase com tanta força como aquela que faz para nos apertar a mão... ou para pedir baixinho...
"Agora vão embora que eu preciso dormir......"
(Avô... fica... estou a pedir por favor... eu não ia poder viver sem ti!!) =(
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
"Histórias Raríssimas" ou um lugar-comum?
nem te lembras...
tu já não te lembras.
Lembras-te dos dias em que sentíamos o coração a pulsar na ponta dos dedos?"
(Clara de Sousa)
Os teus silêncios...
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Just to know :P
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Está aí alguém?
sábado, 27 de outubro de 2007
Até logo...
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Diz-me que sim... só desta vez... :P
A ti, R. ... a máquina de café, XPTO, bem bonita, azul bebé...
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Nuestra revolución...
domingo, 21 de outubro de 2007
Sitting, waiting, wishing...
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Trabalhar, trabalhar, trabalhar...
Assim encaro cada jornada!
Perdi - admito - alguns momentos que vivia intensamente, deixando-me absorver por uma vida demasiado cheia, envolvente.
Vivo no auge do meu perfeccionismo, levando cada vírgula ao seu lugar, não me contentando com o que (supostamente) está bem feito.
Mas ganhei liberdade, ganhei espaço que me compete agora gerir.
Por entre jantaradas, por entre visitas de médico aqui e ali, vou cada vez mais, conseguindo decobrir uns minutos a mais, quase para além das 24 horas de cada dia! Falta-me, esse sem rodeios, o tempo para dormir...
Ele virá...espero.
Entretanto, a todos quantos não tenho dado suficiente atenção, façam-se ouvir...espero saber mais de todos e muito de cada um...!
A quem verei hoje, até já, aos restantes...até qualquer dia! Esse dia virá, estou certo!
terça-feira, 9 de outubro de 2007
De volta, por momentos...
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
O que é feito de tudo o resto...?
Ao fundo, sempre ao fundo, encontro um caminho que não sei percorrer...
Tenho falta de ti. Sei-te como não me sei a mim, porque te tenho como não me quero ter.
Do nada consegues que tudo faça sentido, porque os silêncios, em ti, são palavras. Não há mais que possa querer sentir, senão isto que sinto por tua causa...que nada mais existe, que o mundo se perdeu por becos e vielas, que não há sol que valha a pena, se não estiver ao teu lado a vê-lo, findo o dia, de novo a partir.
Sei o que não irá acontecer, sei o que sinto por te perder...a cada instante...
Fugi de ti, para não me prender, ou simplesmente por não acreditar...e eis-me perdido por me deixar esvaziar de mundo e preencher de ti.
O que é feito do resto, do que me rodeia? Não sei...nada mais me preocupa...apenas o facto de não te encontrar, de não saber de ti.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Até logo... ;)
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Ia jurar que nevou por aí...
domingo, 16 de setembro de 2007
Malibu com manga... ou com ananás... ou seja com akilo que for, desde que em boa companhia =)
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Memórias de uma noite de chuva...
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
O teu coração...
Mas nem sempre corre depressa, antes parece desfalecer...
Mas que passa, isso passa...e mais tarde ou mais cedo, retomo a consciência de que, efectivamente, passou mesmo depressa...
Passam com o tempo, os momentos, que por muito bem guardados que estejam em nós, não deixam de ser efémeros, marcantes mas inertes. São momentos. Nada mais.
E tudo o que excede cada momento, é nosso, só nosso, que os queremos fazer perdurar e acompanhar-nos para além de si mesmos. Sofremos, alegramo-nos, lembramos e vibramos com mil e uma sensações...não com os momentos. Cada vez mais me convenço disso. Eis o nosso (talvez mais meu) problema... Como manter o momento no seu esplendor...? Como prevenir o excesso? Como separar, do objecto, o sentimento?
Sinto-me impotente, nesta interminável lista de tudo e de nada que sempre me acompanha. Sinto a fertilidade do meu pensamento, que só o meu coração acompanha. Sinto a complexidade do que sinto, esgotada de razão, abandonada pelo cérebro. Sinto, sinto, sinto. Sinto-te...mas não te sinto.
Vejo o mundo a mudar, intocável, despreocupado do que em mim provoca, do que em mim se ressente. Vejo partir e chegar gente, vejo o movimento, a prisão, a ilusão. Vejo-me desajustado, mas sempre crente. Demasiado crente.
Perco partes do que não tenho, mas ganho o que não queria sequer desejar sonhar... Mas sonhei, ainda hoje sonho...mesmo que apenas no passado possa o meu sonho alcançar. E assim vou deambulando, semi-triste, semi-contente...simplesmente eu. Simplesmente desinteressado do que posso conseguir, ainda que preocupado por assim agir. Simplesmente perfeccionista, se quiseres, simplesmente complexo...
Pergunto-me se serei feliz...não sei responder neste momento. Mas agora que penso, julgo nunca ter conseguido verdadeiramente responder a tal questão. Duvido que alguma vez o faça. Ainda assim, intrigo-me e não rejeito repetir incessantemente a mesma pergunta.
O tempo passa. Os sentimentos não.
E eu? Passo...no teu coração?
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Desvanecendo...
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
To the workers...
Não estarei efectivamente parado, porque há sempre qualquer coisa para fazer, mas admito a inveja que tenho de todos vocês que já vão trabalhando, que já conhecem o sabor da utilidade, que já têm prazos e metas a cumprir.
Em breve irei juntar-me ao grupo. Enquanto não o faço, resta-me desejar-vos o melhor! Força nisso Workers!!! =)
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Primeiro dia de trabalho...
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Scarlett II
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Scarlett I
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Requiem de 9 de Agosto
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Por esse Alentejo fora... I
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Arte Moderna, Contemporânia Abstracção ou uma tarde bem passada?
Falava com a Raquel, partilhando interrogações mútuas ou por vezes adivinhando sentidos distintos na interpretação do que ambos estávamos a ver... No mesmo ponto tivemos certamente a inspiração para seguir caminhos distintos...quem sabe se opostos até.
É na variedade e na falta de sentido, na brisa indefinida que nos faz pensar como tudo ali, ainda que ordenado, se apresenta tão aleatório...mas tão formoso, parece-me.
Precisarão de grande capacidade de abstracção, precisarão de se deixar invadir pelo que de mais instintivo e apriorístico o vosso ser tem para vos dar. Sintam, sem pensar...e depois sim, se quiserem (como eu quis), pensem...misturem-se com a obra e raciocinem, não centrados no que vêem, mas no que sentem. Mas esta é já uma perspectiva muito intimista da exposição. Para mim foi esse o prazer que dali resultou. Foram os raciocínios complexos, camuflados e nitidamente não revelados...
Recorro por isso não a obras lá expostas, mas à criatividade de dois pintores cujo trabalho integra a colecção, para vos entusiasmar...
Por isso, com a ajuda de Max Ernst, "convido-vos" a encararem esta exposição como uma floresta em que tudo vos é desconhecido. Há muita cultura por "desbravar", por descobrir e o espírito de cada visitante terá de ser o mesmo de cada aventureiro que se predisponha a seguir este caminho para algo denso e cada vez menos nítido...competirá a nós receber a cultura, tão clara quando ela sempre se dá a conhecer, mas no seu espaço, no seu momento. A exposição - possivelmente como esta floresta - reserva a cada passo uma nova surpresa.
Mas para que a exposição vos não desiluda - como poderia eventualmente desiludir esta obra de Grace Tailthorpe - , entrem já abstraídos, já expectantes de algo novo, já disponíveis para qualquer coisa que não irão perceber à partida - nem mesmo, eventualmente, no final...
Só assim algo ali terá sentido.
Vão e aproveitem.
E mesmo que à saída sintam que não houve ali nada que vos tenha agradado, ainda assim sobressai toda a utilidade da cultura que em curtos labirintos se expõe. Somos seres críticos, somos sensíveis, somos gente. Duvido que os autores ali representados tenham alguma vez pretendido agradar. Se a alguém aquela obra agradou foi a si mesmos, que se expõem no que tornam público.
E quem não gostar, critique ou inove...mas não se acomode. Afinal não é isto, a arte? Não é isto a inovação? Não é isto o que nós somos?
Acredito que Hegel tem razão...acredito que tudo é tese, antítese e superação.
Um último reparo...Juntem-se e passeiem acompanhados...
Mesmo que tudo o resto que, em parágrafos anteriores relato, seja uma emoção artística que não consigam partilhar comigo...houve nesta tarde algo que pode, com todos funcionar...tive uma óptima companhia (a ti um obrigado enorme Raquel!)!
Assim, após terminarem a vossa visita, partilharemos a consideração de que, mais não seja, pela companhia, foi certamente uma tarde bem passada!
terça-feira, 31 de julho de 2007
O inicio de um novo inicio...
quarta-feira, 11 de julho de 2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
God,make me good,but not yet!
domingo, 8 de julho de 2007
Um mundo a preto e branco...
quinta-feira, 5 de julho de 2007
O casamento dos nossos avós...
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Um "eu" desiludido...
terça-feira, 26 de junho de 2007
Nós?! :P
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Ao ritmo do meu coração
ouço-te percorrer o mundo...
O meu mundo.
Não abro os meus olhos,
ou fazendo-o, fujo da luz,
rejeito abrir a persiana,
reservo-me ao encantamento da escuridão.
Sei que não conseguirei sentir-te,
nem ver-te com o meu olhar,
por isso fujo à desilusão
de saber que apenas te posso sonhar.
O sol vai alto,
as ondas balanças o mar
e em remoinhos aveludados pela rebentação
deixo-me naufragar nos sentimentos,
abandono o mundo que respiro e,
nessa espiral de confusões,
procuro ouvir-te mais perto,
no fundo deste mar que és para mim.
Anseio encontrar-te e, atento,
pressinto um sinal que me chama...
Pum-pum... Pum-pum...
Ecoas em mim...
Resta-me acordar e esperar adormecer de novo,
resta-me respirar o mundo para o qual morro cada noite,
esperando encontrar-te outra vez,
perdida e achada em mim,
guardada e cintilante...
...ao ritmo do meu coração.
domingo, 17 de junho de 2007
Hasta luego =)
A saudade...
Assim é a vida de alguém que se perde no sentimento mais forte que se pode ter...de alguém que de tudo querer sentir, inútil se torna, por entre o entulho que vai acumulando num coração emparcelado, que não distingue as cores dos inúmeros véus de seda que o envolvem...
Como é bom saber que se sente, mesmo sem nada sentir...O vácuo que só com o coração se preenche, este espaço abandonado pela saudade que foge de mim...esse é o meu mais tranquilo refúgio, mais perfeito porto de abrigo.
A saudade de que tenho do teus peito, do teu carinho, do teu olhar...a saudade que me faz acreditar em tudo o que de bom existe no mundo, que graças a ti descobri na plenitude dos meus, dos nossos sentimentos...
Sem água, sem lua, em desespero...sempre te alcançarei, por muito que se erga o nevoeiro. Sempre te terei em mim, porque tal como éramos, eras minha e eu teu. E assim permaneces em mim e eu em ti.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Carta Aberta (2 meses depois...)
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Sem saber de ti...
se cheguei sequer a descobrir.
Surgiste com o leve sorrir que me encantou de espanto...
Não faço ideia de quem és,
não procuro saber de onde vens.
Existes e isso basta-me.
Sinto-te e perpetuo a tua presença,
nas palavras, nos momentos que passamos juntos.
E assim, sem me aperceber,
perco-me e prendo-me no teu vazio,
na tua plenitude.
Em ti, por momentos,
encontro a felicidade.
Em ti, sou ocasionalmente eu,
livre de tudo o que não sou mas quero à força ser.
Em ti, sinto a liberdade.
Tudo tão simples, tudo tão puro,
Tudo sincero, sentido, austero mas brilhante.
Assim é esta nossa amizade...
E aí continuas mirando-me num suspiro...
Ainda bem que apareceste!
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Santo António já se acabou...
terça-feira, 12 de junho de 2007
Fogo e Noite (Toranja)
e por me teres feito cego
recordo o sabor da tua pele
e o calor de uma tela
que pintámos sem pensar.
e enquanto o ar foi cego
despidos de passados
talvez de lados errados
conseguiste me encontrar.
foram corpos de aço
entre trastes de guitarras
que esqueceram amarras
e se amaram sem mostrar.
que nos encontrou sozinhos
queimou a noite em volta
presos entre chama à solta
presos feitos para soltar...
E o mundo só quis virar
a página que um dia se fez pesada
que escorria no ar
no calor dos teus lábios
inocentes mas sábios...
no segredo do luar.
Vamos ser sempre paixão
Vamos ter sempre o olhar
Onde não há ninguém
Dei-te mais...! Valeu a pena voar...
E a noite veio acordar
a guerra de sentidos travada num céu
Nem por um segundo largo a mão
da perfeição do teu desenho
e do teu gesto no meu...
foi como um sopro estranho...
És fogo em mim.
És noite em mim.
sábado, 9 de junho de 2007
Aliiiiiive... em Oeiras... =)
GAL...
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Olhar para dentro...
O que fazemos nós, de nós próprios? Como nos avaliamos - se é que o fazemos - e por que razão não encontramos equilíbrio nas nossas emoções?
Pergunto-me se faz sentido pretender alcançar uma esperança de vida constantemente mais longínqua se, mesmo com os limites que a ciência e a natureza nos impõem hoje, já nos custa viver em harmonia, viver em paz e, não raras vezes, se nos custa já ser felizes?
Quantas vezes olhamos para nós?
Quantas vezes nos preocupamos em valorizar o que temos de bom? Aparentemente, quando olhamos para nós, para nos avaliarmos, ressaltam os elementos mais negativos...tantas pessoas deambulam por aí, vivendo e remoendo as suas depressões...e muitas das vezes, são pessoas únicas, especiais, que facilmente se poderiam constituir em modelos para muitas coisas...pela inteligência, pela beleza interior, pelo espírito de sacrifício, pela dedicação aos amigos...
Ao não olharmos para dentro, rejeitamos olhar uns para os outros. Porque perdemos a maioria do nosso tempo a avaliar quem o nosso olhar persegue, no exterior. Preocupamo-nos mais com o que queremos ter, com o que queremos parecer, esquecendo o que já temos...
Pego em Eschner, um artista que não valorizava, até há pouco tempo, quando uma amiga minha me fascinou ao falar dele... Olhemos para nós mesmos...
O que vemos? O que sentimos? Devemos acreditar na realidade que o espelho nos dá a conhecer?
É algo contraditório falar nestes termos, porque devia ter a força interior suficiente para não ser tão hipócrita e assumir o meu constante pessimismo em relação a tudo. Sou o primeiro a inserir-me nos moldes que pretendo desenhar.
Mas não deixo de reflectir sobre este assunto.
Sem procurar grandes respostas (porque face a grandes perguntas parcas costumam ser as certezas), encontro nesta imagem uma situação intrigante... Adivinhar o futuro é a função clássica da bola de cristal. No entanto, aqui ela é utilizada como um mero ponto de observação, como um mero reflexo da realidade. E ali, na extremidade de um braço esticado, ali, tão longe e tão perto, vemos o reflexo de nós mesmos, ou pelo menos dele, o artista.
Não será um auto-retrato expansivo, mas conciso. Caracteriza o Reflectido mas não exprime grandes traços que o qualifiquem...não é um reflexo denso como aqueles auto-retratos em que podemos contemplar a suavidade da pele, a profundidade do olhar. É apenas um reflexo, nada mais. É a realidade vista por uma bola inerte...de cristal.
Ainda assim, nesta gravura, Escher não resiste a pedir ajuda a um objecto exterior, acessório, para ver o que o rodeia e para se ver a si mesmo nesse ambiente. Ainda aqui, o que se reflecte essencialmente é o que se vê e não, numa perspectiva mais global, o que se é. Não se extrai qualquer reflexão interior...
Contudo, esta obra é complementada na perfeição por outra, muito simbólica, muito intrigante, também de Escher.
Aqui, há muito mais profundidade visível do que na primeira gravura. Ainda que tudo isto seja uma análise muito superficial, a verdade é que uma mera primeira impressão, suscita imenso interesse por desvendar as mensagens escondidas atrás de cada traço...
Escher assume uma posição de destaque na capacidade de expor ilusões de óptica, pelo que concretiza uma visão muito intrigante do que nos rodeia. Afinal, onde acaba o que existe e onde começa a ficção?
Cada um é livre de retirar conclusões do que vê nesta obra, mas o meu pensamento espontâneo quanto a ela foi, imediatamente, «cada um é aquilo que constrói». As mãos que se completam, permitem dar corpo ao "resto" que as liga ao todo que é o corpo, mas que, contrariamente a elas, não pode desenhar, logo, não pode construir. Mas o que as mãos desenham, apenas resulta do que o cérebro pensa e cria e a fiscalização dessa aproximação entre a criação e o pensamento do criador, apenas se alcança pelo que os olhos apreendem dos traços desenhados... Uma total dependência que não se intui directamente, mas que existe... As mãos que agora desenham, já antes foram o suporte para o cristal reflector, assumindo ser elo entre o pensamento e a realidade...
E de tudo isto, resulta o tal pensamento. De facto, por sermos complexos e dotados de múltiplas capacidades, podemos ser aquilo que quisermos, desde que nos valorizemos, desde que queiramos sonhar, olhar o mundo, confiá-lo à liberdade da nossa imaginação. E aí, numa simbiose única entre o que somos - entre o nosso valor - e o que vemos - o valor do que nos envolve -, aí sim, por "mãos à obra" e desenhar, criar, concretizar...algo de novo, algo de nosso...algo bom.
Que assim seja.
N.B.: Mantém-se a questão...Porquê tanto elogio ao humano e à individualidade de cada um, se me assumo sempre como um pessimista? Pela simples razão de não encontrar a perfeição na concretização dos meus sonhos. Não encontro o júbilo pelo erro constante face aos meus projectos...nada, nunca nada me agrada plenamente. Mas porque me falta o toque de artista, que em Escher, como em muitos outros, é completo. Em muitos outros, que acredito, possam ser vocês... Aqui fico, resguardado nos meus sonhos, aguardando a vossa arte, congratulando-me pela liberdade que dão ao meu pensamento!
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Hoje...
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Ponte... que ponte??? :P
segunda-feira, 28 de maio de 2007
O dia depois depois depois de amanha...
ok... as palavras continuam sem sair... os amigos sentem me um cubo de gelo... e eu... tudo o que quero... é conseguir sair da conchinha... ficar alegre, eskecer fantasmas... estar com amigos, conhecer pessoas...
preciso de um arco iris... algo que me leve rumo a um mundo novo...
domingo, 27 de maio de 2007
Após o grande Baile...
sábado, 26 de maio de 2007
Sailing away...
Aqui vamos nós a caminho dos exames...
E, no cruzamento mais adiante, luz verde para seguir em frente, fugindo à rotina, conquistando o que, imaginado nos nossos sonhos, pretendemos por nós próprios tornar realidade...
Caminhos distintos, interesses difusos...mas uma amizade que, posta à prova, se tem de mostrar coesa, impenetrável, motivante!
O horizonte é a nossa meta, não temos definido qualquer destino...mas não andaremos à deriva. Seguiremos até onde o vento nos levar, com o balanço das ondas, cabos bem preços, velas folgadas, seguimos ora à bolina, ora com o vento de través, mas sempre, sempre confiantes!
A um futuro que seja sempre brilhante, com o voto de que a maré nos leve, a todos e a cada um de nós, a bom porto!
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Um mundo cor de rosa... a preto e branco...
A 2 dias do fim...
5 anos depois... aqui estou eu... ou 4 anos e meio... e apesar de nada me garantir que efectivamente saia... porque pode ser que sim ou pode ser que não... a verdade é que é bem possível que em Julho se acabe tudo... E o que é tudo aos 22 anos? São 16 anos de estudo? São a quantidade imensurável de pessoas que conhecemos? São os poucos amigos? Os 2 ou 3 namorados, que agora são ex namorados?... Seja o que for, a verdade é que hoje me dói... o que trago comigo??... quase nada... não tenho vida feita, não tenho um grande amor, não tenho um grande emprego... nada... tenho alguns amigos que não vou eskecer nunca, tenho a ingenuidade de sempre... tenho alguma (muito pouca) experiência que de nada me serve, pois acabo por cair sempre nos mesmos erros... (porque quero e gosto!! :P)...
E agora de repente... a quantidade de memórias... de pessoas... porque foram elas que fizeram estes meus últimos 5 anos... E olho para trás e vejo o que nao ganhei... como deixei perder os melhores anos... como em palavras da Martina "queria estar outra vez no segundo ano, sem me preocupar com nada"... e como nao aproveitei todas as festas, todas as pessoas, as noitadas... e em troca de quê? De nada... de algo que hoje nao tenho e nao kero...
Nao posso continuar... doi me o coraçao... obrigada a todos aqueles que me ajudaram a chegar onde cheguei, a ser kem sou... àqueles que me ajudaram e encheram de cor a minha vida...
nao vos vou eskecer nunca... e têm um lugar gigante dentro do meu coraçao...
quinta-feira, 17 de maio de 2007
O provocador vestido vermelho
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Aos que amo... como um sinal de fumo, de alerta... aviso à navegaçao...o amor anda aí... (é da Primavera... disse Adamastor)
Um ciclo...nada mais: a vida
- Vejo o céu, ligeiramente nublado, anunciando o Verão que chegará - suponho - antecipado! E tu?
- Eu?! Eu não sei ver. Sempre me enganei na direcção do meu olhar, na altura certa para fechar os olhos e sonhar. Prefiro constantemente cegar-me de razão e caminhar nos sentimentos. Não sei viver de outra forma.
- Então não vês o Sol? Não aprecias o seu brilho, ali ao fundo, no rosado horizonte?
- Não. Não o vejo. Apenas o sinto. Mas sei que está a desaparecer lentamente.
- Tens razão...os dias estão cada vez mais longos, demoram a passar. Mas acabam por ter todos um fim e, pouco depois, um novo início...
- Sim...tudo é um ciclo. É assim a vida.
Vinte e dois anos preenchidos por ciclos...
Cinco anos para chegar onde? A lado nenhum...
Parti de onde não me achava,
mantenho-me onde não me encontro...
Há-de surgir algo um novo ciclo...
Algo em que possa de novo passar o tempo, na inutilidade do que sinto...
Pergunto-me apenas...será sempre assim?