quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Boa Noite a todos... aí em baixo...

Sentei-me no meu baloiço... tenho um pendurado no alpendre... tem forma de lua... quando olho para um lado vejo o mar... posso sentir os cabelos ao vento... posso ver-me a correr de mãos dadas pela areia, com os pés descalços... do outro tenho um pinhal... e por muito que olhe, não há mais do que árvores, um rio ao fundo... eu sentada com o meu livro... paz...
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Hoje é um dia normal não é?! Então porque é que não há ninguém no escritório?! Porque é que chove!? Porque é que eu não me sinto eu?!... Porque é que tenho vontade de chorar?!...
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As coisas nunca correm como queremos... O segredo é, mesmo assim, conseguir ser feliz...
Por isso mesmo... e porque hoje é um dia como qualquer outro...
Feliz 2009...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Bom Natal...

Pois é... O Pai Natal este ano... surpreendeu-me!
Trouxe-me a única coisa que não pedi... A única coisa que me podia fazer feliz... Que me podia voltar a fazer ser eu. E mesmo que... mesmo que nada... a verdade é que me fez muito feliz.
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E ele há coisas mesmo MESMO realmente surpreendentes!! :) [marie... nem vais acreditar :P um regresso ao passado estranho... uma história do arco da velha... vou descer assim três pontos ou quatro ou cinco ou mesmo seis pontos na tua consideração...]
:)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

...

Um dia li... "A partir do momento em que somos vistos, não podemos olhar. Olhar é ter um movimento de curiosidade para, por, é descer. Nenhuma pessoa olhada vale o olhar sobre ela. É sempre desonroso."
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E acrescento... Há pessoas que não merecem sequer olhar para nós.
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Concluo agora que não mereceste cada um dos meus olhares. Cada segundo da minha atenção. Não mereceste pisar o mesmo chão que eu, partilhar os mesmos lençóis... respirar o mesmo ar.
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Desiludiste-me [e estou certa que ainda te lembras do significado desse sentimento]...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Estou de volta.
E é bom estar de volta! :)
[já há prendas de Natal para todos outra vez!!]

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hmmmmm... vida estranha...

Ando com esta frase entalada na garganta há séculos... "Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas"... d'"O Principezinho"...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dezembro...

"At any given moment the brain as 14 billion neurons firing at a speed of 450 miles per hour. We don't have control of a most of them"
(Anatomia de Grey, S.3,E.2)
E acho que com esta frase traduzo todo o meu estado de espírito. Traduzo o que sou, o que não controlo e o que não quero controlar.
A verdade é que esqueci o Tiago (mas os 50 Euros não), mas não esqueci o avô. E fez ontem um ano que perdi os dois.
E porque não controlo os neurónios, e consequentemente não me controlo a mim própria, não controlando, também, por uma qualquer conjuntura estranha e sádica, os dias do calendário, que demonstram ser inconsequentes e injustos, mas ao menos coerentes na forma em que se demonstram dias terribilis, vulgo non gratos, ontem perdi também o V.
Assim, dia 8 de Dezembro pode representar nos próximos anos, ou um dia a não existir, ou um dia de comemoração fúnebre, com cálices de sangue à mesa, para celebrar a vida sentimental dramática e desditosa que em sorte me calhou.
E depois, coincidência das coincidências... Dezembro "suele" ser um mês frio...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Merd@

Ao dia 2 recomeça a contagem. Sou uma fraca. Uma verdadeira fraca. Pedi desculpa. Chorei. Odiei-me. Depois uma pessoa pergunta-se para quê ter coração?! E uma pedra no lugar dele não? Ok... voltamos então ao dia 0. ZERO. Isto numa tentativa de mostrar a mim mesma o quão horrível posso ser. O D E I O - M E.
That's all.

sábado, 6 de dezembro de 2008

À beira do dia 2

No dia 1 senti-me terrível.
Só queria que chegasse o dia 2.
Sem ti.
*
No dia 1 senti que para passares tanto tempo sem dizer nada era porque provavelmente tinhas mesmo razão. Oh bolas... porque é que fingimos sempre que é diferente, deixamo-nos levar pela incerteza da análise dos sinais... olhamos as coisas através do véu da beleza... Depois... isso... ao fim do dia 1 caí na real. Vi o Psicosis outra vez. Eu não sou assim. E não te disse nada. Depois vi "O Diário da Nossa Paixão"... escolha que me pode demonstrar o meu estado psicológico. Se tinha dúvidas, deixei de as ter. Ouvi Pink Floyd na rádio "We're just two lost souls swimming in a fishbowl..."... Depois vi a chuva... E finalmente voltei a enterrar-me no sofá.
A verdade é que o dia passou. Troquei muitas mensagens... O fim da tarde passou. Até a noite... pouco a pouco... vai passando... "Sabes... a minha vida sentimental era uma lástima tão grande que abdiquei dela".
*
E por fim eu diria... a palavra que indecentemente me roubaste, e que, sem dó nem piedade, sem pensar no quanto me estavas a magoar na altura, me atiraste à cara no meio de uma multidão em fúria... "Gelei"

:)

Voltou a Anatomia de Grey... :)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Não gostas de ler? Então lê!

E li... à noite, li o Papillon, como me recomendaste... durante o dia, estou a ler o "Vem Comigo", de Nadine Gordimer. Depois... depois também vi o Psicosis, do Hitchcock... acabei de ver a primeira temporada do CSI Las Vegas... comecei a bordar um tapete em arraiolos.
De manhã vim por um caminho diferente para o trabalho...
E assim, aos bocadinhos, vou tentando redireccionar as coisas... dar-te o tempo que me pediste.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Tu deste tudo, eu joguei, arrisquei e perdi", Da Weasel

Depois, já não voltas?, perguntaste me tu...
Hmmmm... como é suposto não voltar?! Nunca me fui embora... E não vou... Uma das imagens mais marcantes que tenho é, em Varsóvia, passear pelas ruas da cidade, e sentir que estava a passear em cima de ruínas... é estranho... parece que sentimos os barulhos, a vida... tudo o que restou da cidade... mais uma vez me sinto nessa posição... Pediste para destruir, porque depois tu reconquistavas... não consegui deixar de cair nessa tentação. Destruí na esperança de que tu um dia viesses construir outra vez... no entanto... não abandonei... continuo às voltas pelo nosso mundinho que, tal como foi feito em Varsóvia... espero que um dia consigas pôr, à semelhança daquilo que era, exactamente igual... Demasiadamente bom...
Depois... depois disseste-me... "sabes quantas vezes me disseste que era a última sms?"... Nop... nem me interessa... nunca vai ser a última... em cada sms que eu te mande vou ter sempre a esperança de que seja apenas a primeira... ["hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."]...
Mais... e o mais importante... não queiras fazer de mim o que não sou. E não vou voltar a mandar sms por mim [destruí o nosso mundo, lembras?!]... não vou voltar a pedir-te para estar... no entanto não vou deixar nunca de me preocupar contigo. De estar perto as vezes que sentir que tu precisas... Eu disse-te, naquele dia, na Serra, ao por do sol... que vocês precisam de ser mal tratados para gostar... para voltar... para dar valor... Também te disse sentada à tua mesa, que as pessoas costumam sentir saudades minhas no dia em que efectivamente me perdem... e eu... Mais uma vez te recordo... eu não sou a que fica longe, indiferente, sem dizer nada, para que sintas saudades e voltes mais rápido... Eu sou a que se preocupa, a que está ali para o que precisares... a que vai mandar sms cada vez que achar que precisas. Sou a que quer que te sintas bem e amado. Sou aquela que gosta de ti.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Farewell...

Porque hoje é o pior dia de sempre... :(