quinta-feira, 31 de julho de 2008

As leituras da semana...



Temos de ler. Porque sim. Gostava de poder tecer muitos e variados comentários, mas na verdade o que senti depois de ler este livro é indescritível. Um misto de revolta, de perplexidade, de horror. Como é que é possível? E dói. Acima de tudo... acima de tudo foi a vida de uma criança... como é possível que aqueles pais possam não querer pagar pelo que deixaram acontecer? Perturbador, emocionante, revoltante...
Altamente aconselhável...


Uma aguinha com açúcar bastante simpática para estes dias de Verão... eu não o conhecia, foi-me oferecido... ainda não o acabei. E sinceramente espero que as últimas páginas estejam repletas da emoção que o título sugere... senão confesso que acaba por ser um bocadinho "desilusão"....

terça-feira, 29 de julho de 2008

Cuidado que este é o meu carro!!! :P

David Fonseca... "O Homem tem uma voz"... não... espera espera... Agora é o little respect... "És uma seca... já sabes o alinhamento..."... hmmm "David.. touradas é na cama"... ou "David... safas-te ou é só beijinhos"... e depois o hino... "eia o marcos faz anos..."... KIIIIIKO... PARABENSSSS!!! NEM SEI SE ME OUVES OU SE TÁS A PERCEBER MAS É DAVID FONSECA!!! PARABEEEEEENS... BEIJIIIINHOS"... e eu em Cantanhede, lá longe... ca minha princesa Ana e co meu loiro... naquela... :)
Depois... "mor. Tenho sono..."... "Vais levar o meu carro... mas sabes o que significa!? És 5ª pessoa a por lhe as unhas além de mim"... Tantas?! Pai e irmão não contam... "Ok... és a 3ª então..."... "É o meu carro...!!!, Sabes como o ADORO"... Olha... A auto estrada está cortada... um acidente... "oh mor... tás a sonhar... não tá nada..." [eu a dormir :P]... Não tou nada... tá mesmo...
*
E estava! 2 horas parados na auto estrada, cortada... um camião com reboque que veio do lado de lá e pum... era uma vez rails... as faixas atravessadas pelo camiao... que afocinhou contra o morro... oh bolas :P e os meus pais sem saber onde ando... "Oh pai... sabes... tava calor... então vim a um concerto, vim pela A1. Agora queria voltar para casa mas não dá... tá cortada por um acidente, um camião que se despistou..." E acordas me por isso!? "Pensei que... que era importante"... Bem... a verdade é que foi diferente... Eu queria ser a primeira da auto estrada... "N., N., vou ser a primeira da auto estrada... Vruuuuuuuuuum...".........."Ok... já não quero... tenho sono... podes ser tu o primeiro, mas sem passar os 120 :P"... Tens sono?! Tens sono?!... É bom dormir no teu colo...
:D

segunda-feira, 28 de julho de 2008

às vezes dá-me...

Vou até Cantanhede jantar ca Ana e ver David Fonseca... Só mesmo naquela... e porque me apetece... =) E levo o meu loiro conigo =)
Beijinhos e até logo...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Memórias da Turquia - II [18.Julho.2008]

1h25
A viagem de autocarro foi engraçada. Perguntei ao senhor ao meu lado onde era e ele, um executivo turco com um ar muito... aprazível, tentou, por gestos, explicar-me. Disse-lhe obrigado em turco, e ele achando o meu gesto simpático... =) sorriu! =)
Estretanto mostrou me o estádio, explicou-me por gestos onde o autocarro ia parar, e perguntou-me de onde era...
Entretanto cheguei... estava lá o Serdar (mais giro ao vivo!), o líder dos italianos, que tinha chegado há dois dias, porque queria ir a Istambul, mas enganaram-se e compraram-lhe a viagem directamente para Ankara, e um outro turco que não soube o nome. Só sei que não falava inglês... e que era mais velho... e que não tinha carta! Viémos directamente para o Hotel, Ankara Regency Hotel, que não é super luxuoso, mas também já vi pior... Estou num quarto com duas camas... falei com o papá e a mamã... e estou feliz. Apesar de já ter começado o Orhan Pamuk... apetece-me agora "O Sonhador", do Ian McEwan... Acho que é do estado de espírito!
Vou ler e dormir.
*
Esqueci de dizer... incrível como depois da meia noite, na rua, estava tanta gente como se fossem ainda 21h... e as lojas estavam todas abertas. Cores, luz, barulho!!
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10h05
Dormi que nem uma princesa... acordei demasiado cedo (8h50)... mas tinha que tomar o pequeno almoço até às 10h, e antes o banho...
O pequeno almoço era fraco, fraco... 50 qualidades de queijos... oh God... odeio queijo... pão, couves... optei pela melancia, compota de rosas!! e ainda umas batatas fritas. Depois 3 horas à conversa com o italiano Marco. Eu a morrer de sono. O Serdar que não aparece.
*
14h40
Sentámo-nos agora para almoçar. O Serdar só apareceu às 11h. Aproveitámos então para ir à net. Quando chegou, pedi-lhe um café. Desesperadamente... fomos à loja da prima dele. O Marco já me tinha dito que lá iam muitas vezes. Um primeiro andar (ou segundo, talvez)... uma janela... e fiquei ali a beber café turco... tem as borras no fim. Eles limitam-se a por o café e a água quente por cima (li depois que se lê a sina nas borras)! Depois andámos a ver lojas. Mega bazares com coisas... que pareciam lojas de chineses. Depois fomos apanhar o autocarro para ir até ao castelo. Estávamos na paragem... um montão de polícias... um carro de compras abandonado... sentir o perigo ali ao lado, não saber o que fazer... as pessoas discretamente a afastarem-se, os polícias a falarem ao... [aquele telefone para comunicar que não me lembro o nome...]... afastámo-nos e fomos apanhar o autocarro noutro sítio. O trânsito é caótico. As pessoas não respeitam os sinais, atravessam em qualquer lado... os carros a mesma coisa... impressionante!
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14h42
Mensaaaagem do meu bebé... a primeira... o meu loiro! =)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Memórias da Turquia - I [17.Julho.2008]

13h44
Final destination: Ankara. Um aeroporto que não sei sequer dizer o nome... É estranha a sensação de ir à Turquia... Ando aqui no aeroporto... De um lado para o outro... Olho para as crianças a correr à minha volta... Os pais atarefados a correr atrás delas... As filas do embarque... Pessoas a entrarem e a saírem... A chegarem e a partirem... Olho-as. Tento não imaginar o que estão a fazer... Quem são... Ao que vão... Aqui sinto a vida a fluir... Como areia a escorrer por entre os dedos...
Tenho saudades tuas amor. Muitas... Sinto-me nervosa... aterrorizada... nem a primeira paragem em Munique me deixa mais descansada, com uma maior sensação de... segurança ocidental...
O avião está atrasado... devia partir daqui a 10 minutos... A fila para a porta de embarque está formada... uma fila gigante de pessoas expectantes, impacientes...
Ânimo, Meg...
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15h05
Leio "Café, Canela & Coração" de Joana Branco. "Tento dizer-lhe telepaticamente o que ela gostaria de ouvir da boca dele:"Pois já devias estar exausta de tanto passear; passaste o dia inteirinho a vaguear na minha cabeça", mas os lábeios dele nem se entreabriram. Custa-me perceber que há humanos que permitem desencontros sobre-humanos porque lhes custa movimentar os lábios à medida que o raciocínio se lhes escorre. Toda a gente tem um amor que já não o é, que não se tem ou que nunca o foi. É este o idílio e a tortura, não pensar no que poderia ser e querer apenas o que deveria ter sido". E esta frase trouxe-me até ti, meu loiro, meu bebé... quero pensar que nestes últimos anos, juntos, nunca deixámos de sentir, mesmo quando pensámos que não significava nada... Quero acreditar que a distância aconteceu porque tínhamos de crescer e perceber que um sem o outro talvez não faça sentido. E que fizémos um esforço sobre humano para aguentar essa caminhada... Esse crescimento... Essa distância. Talvez uma viagem à Turquia não seja mais que uma viagem espiritual por dentro de mim própria em que, lá, sozinhas, vou poder encontrar o nosso cantinho... O teu lugar no meu mundo...
*
15h33
Procurar na FNAC: Borchert. "Leio Borchert para que não me chamem estúpida, mas ele estoura-me a massa encefálica. Leio, leio. Até suar." Isto se não me estourarem antes... Com uma bomba... Em Ankara. Medo!
*
15h35
Mas o tempo não passa?! Genial: "Somos uns girinos dentro de um aquário rectangular, enfiados na parede da sala de um Deus qualquer..." O Deus tem sala. Provavelmente, se tem casa, também tem quarto. É bom saber que Deus também dorme! (Principalmente quando se vai a caminho da Turquia...)
*
15h46
"A paixão é uma febre gripal que se cura com o antibiótico da realidade. Num dia desfalece-se, as horas custam a passar, a noite é dura, mas a recuperação é rápida. O ser humano tem destas coisas". Ouviu, D. AZ? Espero que já tenhas acordado do desfalecimento em que permaneceste estes meses todos... e que estejas agora já na fase em que as dores custam a passar. Prometo-te que, do teu lado, a recuperação vai ser rápida, e que vais voltar a ser a AZ que eu conheci um dia... no Aeroporto a caminho de um outro desconhecido, de outra aventura...
*
16h07
Acabei de ler o primeiro livro... Não, não sou paranóica por livros... Juro! Eu só gosto... sinto-me bem no meio deles... Apetecem-me! Vou continuar... Ainda tenho mais cinco... valter hugo mãe e Ian McEwan estão na mala... longe... Pamuk... ainda não chegou a hora dele... entre Henry Miller e um policial... "O caso do Colar Desaparecido", de S.S. Van Dine.
Olho pela janela do avião e parece-me navegar por cima de um mar de algodão doce... Alguma turbulência agora... Sinto saudades... dos dias em que ainda não fomos felizes. Sinto saudades da Turquia... Sinto saudades do dia em que de lá regressar...
*
19h23 [1h+]
Ok, ok... Tenho que confessar que a perspectiva não melhorou... hmmm... eu apreensiva... isso... muito apreensiva!! Mas vejamos... adormeci... acordei já quase a entrar em Munique... E que vi eu? Quando olhei pela janela do avião, vi uma manta de retalhos coloridos a fazer de terra... Por cima da manta, um monte de casinhas com telhados engraçados... lagos, muitos lagos assim pequeninos... e igrejas com torres muito altas... Será isto a doce Baviera?! Sítio a voltar...
Ainda estava eu a saborear a onda melancólica da paisagem que se me apareceu quando uma ultra travagem me desperta. Péssima aterragem, quem sabe uma espécie de presságio do que viria depois... O aeroporto de Munique é grande, bonito. Lojas enormes, com classe... De repente vejo um placard a dizer: Portas H [a minha]. Sigo a placa. Uma escada rolante, um corredor branco. Tudo feio, assustador, sem cor. Chego a um átriom uma fila de espera gigante para o controlo dos passaportes. Na fila, um silêncio aterrador. As pessoas olham desconfiadas umas para as outras... Um bando de chineses tenta passar à frente... Eu em cima da hora para o embarque e com vontade de ir à casa de banho... Oh God... make me good, but not yet!! Quero desatar aos berros... bater em toda a gente. Parem de olhar para mim.. pode ser?! Oiço falar português e vejo m guia da Índia. O silêncio... Os olhares desconfiados... Pessoas diferentes... Onde anda a minha Latinolândia?! Parece outra dimensão. No andar de baixo pessoas vestidas à Inverno. Rigoroso. Pessoas sofisticadas em lojas maravilhosas. Aqui... é o que se vê!
Finalmente passo o controlo... dirijo-me rapidamente para a porta de embarque... sem lojas, sem casa de banho, sem corrida... mesmo a tempo de ouvir a palavra mágica... overbooked... oh!, maravilhoso! Es tut mir leid aber... ok!, eu não fico aqui amigos... Tenho gente à minha espera.... vou ter que enfrentar isto... quero chegar rápido!
O avião está cheio. Pessoas que me olham, que se olham com ar desconfiado... Miúdos que gritam por todo o lado... vou voltar ao meu livro...
*
23h04 [2h+]
Quase a aterrar... Acabei o policial... Agora sim, sem qualquer dúvida... "A vida nova" de Orhan Pamuk. É de noite. Vêem-se bastantes luzes lá fora. Sobrevoo a estepe da Anatólia... Estou no centro da Turquia, piso a Ásia pela primeira vez... Ankara vista do céu, é uma cidade enorme... moderna. Luzes brancas e amarelas, num caos que parece bastante organizado.
Apagaram-se as luzes...
*
23h57
Ankara.
Aterrei. Não consigo lembrar-me dos primeiros momentos. Tenho uma ligeira sensação de ter visto um lago no meio do aeroporto. Bonito. Depois fui comprar o visto - 10€. Passei o controlo... que continuo a odiar! Olham para mim como se fosse uma criminosa!!... e procurei a saída... cheguei cá fora... muitos operadores turísticos à porta (e porque é que não entram amigos?!)... vi o autocarro. Havas Company. Os homens que estavam sentados levantam-se com um pulo... incompreensível... Entro num autocarro modelo, mas vazio, sem poder deixar de pensar... onde vim eu enfiar-me?! 6eur o bilhete de autocarro. Paguei em euros, deram-me dinheiro turco. Liras turcas, que não faço a mínima ideia de quanto aquilo vale... Saímos do aeroporto - tem cancelas... e vamos por uma estrada com luzes laranja para um lado, verdes para o outro. Por agora as pessoas que vejo são normais, vestidas à ocidental... qualquer uma delas podia ser portuguesa!
Next destination: Stadium Station... espero que o motorista não se esqueça de me avisar, espero que esteja alguém à minha espera... MEDO!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um Must Read... "A Cova do Lagarto", de Filomena Marona Beja


Prosa escorreita e dinâmica, por vezes a lembrar o Poeta e o seu, tão nosso, Álvaro de Campos. Mas não podia ser de outra maneira... O dinamismo do Homem que contra ventos e marés reconstruiu Portugal. Aquele que mesmo ensombrado pelo Outro, nunca deixou de alcançar os seus objectivos, de ver o Sol. O workaholic inveterado, com uma pérola na gravata, que languidamente ajeitava todos os dias. Adiante. Vítima da sua querida tecnologia. Estaria para casar? Não importa. Adiante!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sim... Gosto da vida que levo...

A verdade é que um passeio ao meio da tarde até à Relação pode ser algo bastante agradável... gostei do cheiro a maresia na estação de metro do Terreiro do Paço [não... não quero nem pensar na desgraça que tal cheiro pode significar]... gostei dos turistas, do sol. Do elefante sorridente ali por baixo do cavalo do D.José... Gosto da Relação... aquele ambiente austero. Altivo. Gostei dos electricos. De Viver em Lisboa... =) Porque Lisboa também tem cheiro. E sabor. E mais... Lisboa tem personalidade =)
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É hoje?! :P
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Er... continuo a adiar as memórias da Turquia... o relato do sublime "Apocalipse dos Trabalhadores".
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A ser lido... e a bom ritmo... "A cova do lagarto", de Filomena Marona Beja. Porque vale a pena. Prosa fluida e agradével. Diferente. Daquilo que foi a vida de Duarte Pacheco. O Homem. O Engenheiro.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Hino ao amor profundo... [memórias da Turquia para depois]

Às vezes tento contar todas as vezes que te odiei... e não consigo. Foram demasiadas... Mas também não consigo contar aquelas em que te amei... porque essas... vou percebendo agora... são contínuas... num qualquer cliché... são como uma só...
E lembro-me da primeira vez que te vi. Lembro-me das roupas castanhas que levavas. Lembo-me dos DaWeasel. Lembro me de Belém e dos teus olhos verdes... Sobretudo lembro-me de estar no teu carro sem saber como... De sonhar contigo durante os dias seguintes.
Depois foste ficando... acabaste por te tornar TU... por ter o teu lugar. Por seres MEU. Por estares sempre lá. E por gostares de mim. E por eu te odiar a maior parte dos dias.
No entanto... queres saber a quantidade de vezes que... a quantidade de músicas que ouvimos. Os "nossos" Xutos. A primeira vez que ouviste Mundos Mudos no cimo da minha rua. Que ouvimos...olha, olha... ouve.... E a quantidade de vezes que eu já tentei trocar de mundo, e de número, e de tudo... e nada... TU. Se calhar talvez não tenha um mundo. Talvez tenhamos o nosso mundo. E eu sempre sem querer ver... E depois... outra vez M.? Mas será que não percebes? E eu sem querer perceber...Porque não... Porque sim. Porque. Sei lá porquê...
E agora? Agora agora...
Agora não te queria perder. E eras o único que não ia saber perder. E sei exactamente quando o percebi... O momento. E não quero... mesmo...
Agora... agora também se aproxima a nossa primeira e última noite. O fim da inocência construída. O ruir do castelo. Agora já não sou a princesa da torre. Que atira a trança quando lhe apetece. E tu o cavaleiro encantado à espera. Agora... assumo que sim. Que fazes parte do meu mundo mudo. Aquele que não se conta a ninguém.
Agora... até logo bebé... [love you]@@

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Ofereceram-me uma boneca de VooDoo!!! =)

Pues vale... muy bien... mañana me voy a Turquia y la verdad es que estoy muy contenta. Por irme. Quedarme alli, hasta que quiera... y la pregunta que se impone.. quieres volveR? La verdad es que no lo sé... puede que no vuelva. Que va para siempre. Y mismo el domingo, cuando llegue, puede que parte de mi alma siga allá lejos, un poco como ahora... que ya está alli...
Hoy, por la noche, seré un poco más yo. Estaré con aquellos que a mi me gustan. Y que me quieren. Siempre. Estoy harta de todos los que hoy me quieren y mañana me olvidan. De los que hacen de mí amistad un juego de escondite.... de los que me hacen cambiar mi vida para despues... saliren de ella sin decir nada.
Y yo... Hello?! Hola... alguién se acuerda que tengo sentimientos... que soy una persona y que por veces tambien necesito confiar en alguien?! Estoy cansada... me duele... la hermana del otro... Y YO?!
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Restam-me os meus livros. Parabéns Valter...
*
Resta-me o meu loiro... ;) que saudades bebé... [hoje és meu... compensar de todos os dias que deixaste de ser porque... desculpa desculpa... no entanto foste sempre tu... sempre...]
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Vou à Turquia este fds... [Volto sempre]... - Orhan Pamuk na bagagem!

terça-feira, 15 de julho de 2008

O Rescaldo do Fim de Semana e outras coisas que tais...

Era quase de noite. NO NO NO. Descobri a minha vocação para cantar "Think twice" da Celine Dion. Mais uma vez apercebo me como a minha vida é uma sucessão de actos falhados. :P LoL. A companhia mais improvável de todas e.... de repente.... um esqueleto. Sempre gostei de coisas mórbidas. De cemitérios. E gosto. Olha... ali é o cemitério. E ali também. E ali. E um quase cadáver com coração de gente do meu lado. E eu tento dar-lhe a mão e sorrir-lhe. E sinto-me impotente. Já sei... vamos dormir na mesma cama. Pode ser que assim, senhor cadáver, lhe passem as dores de estômago, as dores de alma, as dores de não ter dores. Porque dores a sério afastam outras dores que querem ser sérias, mas na verdade não são - outro acto falhado. Bem... um quase morto pode comer um fondue de chocolate. E deve. Porque nunca ninguém disse que um amor de perdição no quase cemitério fosse mau. Talvez ressuscite. Como os livros. Va... vinde comer fondue! Vinde ler livros. Venha aprender a ser feliz. Não é tão difícil assim. O truque é olhar para o lado bom. Para o fondue. Para os livros. Para o rio e a serra. Para o cadáver que dorme ao nosso lado. Que nós só queremos que durma. Que lhe passem as dores de estômago. Que seja feliz!
*
E depois os outros. Não devemos nunca renegar as nossas origens. Porque são o que de mais bonito temos. E qual vendedor de passados que passa na rua e a quem queremos comprar um... ele disse me... vai te embora que nao és daqui... sou sou... porque se o meu avo é eu também sou. e sou dali e sou de todo o lado donde me apeteça ser. porque sou o que quero e quando quero. e nao ninguém é unico a gostar de mim. em ultimo caso, eu posso! porque eu gosto sempre. os outros tambem. ou nao. tanto faz. nao vou mudar por isso. kero ficar. kero ficar. trinta e sete voltas à cabeça. ok. nao posso. NO NO NO NO... mas vou voltar. tratar assuntos pendentes. riiiio. riiiiiiiiiio riiiiiiiio riiiiiiio... para nao chorar e ser feliz... e assim com os pezinhos de molho conversar ate ser noite.
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E ser feliz porque sim. [Tu deste tudo, eu joguei, arrisquei e perdi, agora...]

sexta-feira, 11 de julho de 2008

... mas não tinha que ser assim...

Não é o fim de semana sonhado, mas pode ser um fim de semana de sonho... também não é o desejado. Mas é o merecido!
Não queria que as coisas tivessem a acontecer desta maneira. Mas às vezes... Um bom livro para o fim de semana decerto vai ajudar. A boa companhia também! =) Espero que o vazio não tenha vindo para ficar.
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Fim de semaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaana!
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Er... e o que ler?! Azul Suai. E... er... hmpf... ok... "Céu Negro", de João Pedro Martins.
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Enquanto o novo do Valter Hugo Mãe não sai... claro!!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Bah...

Isso... provavelmente todos temos dias sim e dias não, numa qualquer lógica malmequeriana. Hoje é um dia não. Talvez eu o tenha construído assim, mas a verdade é que a única vontade que tenho é enfiar-me na cama e dormir até já não poder mais.
Até logo...